Wagner Domingos avança no martelo e Brasil tem finalista na prova depois de 84 anos

Altobeli Santos da Silva bate recorde pessoal nos 3.000 m com obstáculos / Foto: Wagner Carmo/CBAt

Rio de Janeiro - A qualificação de Wagner Domingos no lançamento do martelo para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 já havia sido um feito histórico para o Brasil. Afinal, apenas dois atletas haviam disputado essa prova desde o a primeira Olímpiada.
 
Otávio Zani foi a Paris 1924 e participou da qualificação, e Carmine Di Giorgi foi finalista em Los Angeles 1932. 
 
Mas Wagner Domingos foi além, e na manhã desta quarta-feira, depois de 84 anos sem representantes nesta prova, avançou para a final. O lançador ocupa hoje a quarta colocação do Ranking Mundial da IAAF, com 78,63, recorde sul-americano, o que o coloca na briga por medalhas. No grupo A da qualificação Wagner foi o primeiro, com 74,17 m. A final será na próxima sexta-feira, às 21:05. 
 
"O nosso objetivo desde o início da preparação era conquistar um lugar na final. Sei que não teria chegado até aqui sem o apoio que tive e sem a experiência de poder treinar com o Vladmir Kevo, na Eslovênia", explicou Wagner, que desde 2009 é orientado pelo renomado treinador, que foi responsável pela vitoriosa carreira de Primoz Kozmus, campeão olímpico em Pequim 2008 e prata em Londres 2012. 
 
Recorde pessoal- Na final dos 3.000 m com obstáculos Altobeli Santos da Silva melhorou, mais uma vez, o seu recorde pessoal ao completar a prova em 8:26.30. Na preliminar já havia feito 8:26.59 e se tornado o segundo brasileiro a conquistar uma vaga na final olímpica de uma das mais tradicionais provas do Atletismo. O primeiro a conseguir tal feito foi Clodoaldo Lopes do Carmo, nos Jogos de Barcelona 1992.
 
"Fiquei feliz por ter melhorado meu tempo, nas não fiquei satisfeito com a minha colocação", disse o atleta. 
 
O ouro e o bronze foram para o Quênia, com Conseslus Kipruto, que fez 8:03.28, novo recorde olímpio, e Ezekiel Kemboi, com 8:08.47. A prata ficou com o norte-americano Evan Jager, com 8:04.28. 
 
Nos 800 m feminino, Flavia Maria de Lima foi a oitava na série 7 da preliminar, com 2:03.78, melhor resultado em 2016, mas não passou para a semifinal. 
 

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