As emocionantes histórias de pais e filhos que correm juntos

Theon e Pietra / Foto: Biofenac

São Paulo - A busca por mais qualidade de vida fez com que a corrida se tornasse uma das práticas esportivas com o maior número de adeptos em todo mundo na atualidade. No Brasil, já é comum ver ruas, avenidas e parques tomados por corredores amadores e profissionais, buscando os inúmeros benefícios da modalidade, principalmente no que tange à saúde e bem-estar. Há também quem aproveite a prática para transformar a rotina de treinamento em um ambiente de convivência entre pais e filhos.

Um desses exemplos é do engenheiro Theron Penha Morato, 42 anos, que há uma década tornou-se praticante da corrida rua. No entanto, seus treinamentos ganharam um novo ritmo em 2012, quando Morato se tornou pai de Pietra, sua futura companheira de provas. “A minha paixão pela corrida fez com que o desejo de levar a minha pequena para os treinamentos e provas fosse aumentando. Após conversar com a mãe e ter a liberação do pediatra, comprei o carrinho apropriado e, com apenas seis meses, Pietra estreou no esporte, em uma corrida de curta distância realizada em São Paulo, capital”, recordou.
 
Descrição: Theron e PietraO gesto de levar a filha em provas e treinamentos fez com que o pai pudesse acompanhar mais de perto o seu crescimento, que passou de simples acompanhante para maior incentivadora. “Quando estou treinando e paro para descansar, ela logo vem e diz: papai, não pode parar! É uma grande emoção poder praticar um esporte que traz tantos benefícios à saúde do corpo e da mente ao lado da minha filha. Espero que o gosto pela prática esportiva só aumente com o decorrer de sua vida”, ressaltou o engenheiro, que também pratica natação e ciclismo com a pequena.
 
Até hoje, Theron e Pietra só participaram juntos em provas de curta distância, mas o próximo objetivo do pai é ambicioso: disputar uma meia maratona ao lado da filha. “Meu desejo é levá-la para correr uma prova de 21 km ao meu lado, mas tenho respeitar a vontade dela, já que para ela isso tudo ainda é apenas uma brincadeira”, explica o papai apaixonado pela futura esportista.
 
Já o bancário Sandro Cesar, 42 anos, também tem uma bela história para contar, já que as suas duas filhas o seguem em treinamentos e provas.  Tudo começou com mais velha, Rafaela, de 12 anos, que ao acompanhar o pai em uma loja de material esportivo, se apaixonou por um tênis para corredores. “Minha filha sempre me viu correr, mas nunca demostrou nenhuma vontade de praticar o esporte até esse momento. Foi muito gratificante ver que ela passou a se interessar por esta atividade que amo. A partir daí, ela começou a me acompanhar em algumas corridas”, conta.
 
A ida de Rafaela para a corrida de rua serviu como incentivo para a filha mais nova de Sandro, a Manuela, de 6 anos, que também começou a acompanhar o pai em algumas provas. “Com a pequena tomamos um maior cuidado nas corridas por conta da sua faixa etária. Ela já participou de competições específicas para crianças, no qual a colocação final é o que menos importa. O maior prêmio é a juventude crescer com esse conhecimento da importância da prática de atividades físicas”, enfatizou.
 
Não há contra indicação para que crianças e adolescentes saudáveis pratiquem a corrida, mas é preciso respeitar os limites de cada um, ressalta o gerente médico da unidade MIP Aché, Dr. Carlos Eduardo Travassos. “É muito importante incentivar as crianças desde cedo a desenvolverem o gosto pelas atividades físicas, combatendo o sedentarismo e garantindo um futuro saudável. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que o excesso de exercícios não atrapalhe o desenvolvimento normal da criança, por isso, é fundamental a supervisão de um professor de educação física e o acompanhamento de um pediatra”, incentiva o médico.


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