"Corrida pela Vida" quer valorizar a autoestima feminina

Corrida homenageia mulheres

Rio de Janeiro - Os índices crescentes de violência doméstica contra a mulher, o respeito e o diagnóstico de câncer de mama serão os temas abordados na segunda edição do Corra pela Vida que acontece no dia 15 de março, às 7h30, no campus da USP, em São Paulo.

O projeto é uma iniciativa de três mulheres que encontraram na corrida uma maneira de valorizar a autoestima: Maria Gabriela Prado Manssur, promotora de justiça, também conhecida na área esportiva como Gabi Manssur; Paula Narvaez, produtora de conteúdo e autora do blog Corre Paula; e Deborah Aquino, dentista e também autora do blog da Debs.

Esta corrida é uma manifestação e homenagem às mulheres no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. A finalidade do Corra pela Vida é despertar, nas mulheres de diferentes idades e classes sociais, a importância da prática esportiva, buscando uma alteração nos hábitos. A ação tem como meta encorajar mulheres que estão abaladas e debilitadas pelos atos de violência doméstica que sofreram ou que foram diagnosticadas com câncer de mama.
 
“Desde pequena observo o preconceito com as mulheres, o que faz com que o Brasil alcance a posição de sétimo país do mundo com o maior índice de violência contra a mulher. Decidi então vestir a camisa contra essa violência e lutar com o que mais tenho de valoroso na minha vida: meu trabalho e a corrida. No primeiro, tenho sede de justiça; já na corrida, quero que todas as mulheres tenham as melhores sensações do mundo: poder, liberdade, independência, igualdade e a certeza de que poderá chegar aonde quiser”, comenta Gabi Manssur sobre a iniciativa.
 
Durante o trajeto, cada uma das organizadoras representará uma causa feminina. Gabi Manssur defenderá o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher #corrapelamulher e #corracontraaviolencia; Paula Narvaez defenderá o respeito às diferenças por meio da corrida #corraporrespeito; Deborah Aquino defenderá a prevenção do câncer de mama #corrapelavida. “Nunca fui uma pessoa dentro dos padrões e sofri algumas vezes por isso. A corrida me ajudou a me aceitar e a exigir respeito. E não há nada mais incrível do que ver, na hora da largada, independente do tênis ou da marca da roupa, que o que conta mesmo é a dedicação e que no final todo mundo é igual”, defende Paula.
 
O projeto espera reunir mais de 500 mulheres que percorrerão juntas seis quilômetros, respeitando o tempo de cada uma. “O meu maior medo fazendo quimioterapia era não conseguir correr, esporte que eu amo. O que quero mostrar para as pessoas é que a quimio não é um bicho de sete cabeças e, que sim, você pode passar por ela com leveza fazendo suas atividades normais sem prejudicar o tratamento. Quero que essa corrida seja um pequeno passo para que as pessoas encarem a quimio como um tratamento, não como uma doença”, declara Debs.
 
Serviço: “Corra Pela Vida”
 
Data: 15 março
 
Local: Raia da USP, em frente CEPEUSP
 
Distância: 6 Km
 
Horário: 7h30 

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