#100dias: “Estou pronto para o melhor da vida”, diz Bruno Fratus

Bruno Fratus / Foto: Satiro Sodré / SSPress

Rio de Janeiro – Com o sexto melhor tempo do mundo na temporada e a vaga sacramentada para a Rio 2016, a maior esperança individual de medalha na natação se diz pronta para o melhor momento de sua vida. “Eu nunca estive tão bem fisicamente, emocionalmente ou mentalmente”, garante Bruno Fratus, de 27 anos.
 
A 100 dias dos Jogos Olímpicos, o nadador tem chances concretas de repetir o feito de César Cielo em Pequim 2008 e subir ao pódio nos 50m livre. “O Bruno de hoje dá um pau desgraçado no Bruno de quatro anos atrás. Estou bem confiante que estou na melhor forma de todo o ciclo”, afirma o atleta.
 
“Estou pronto para fazer destes Jogos a melhor e maior competição da minha vida. É esse o empenho que eu estou colocando na preparação”, emendou.
 
Já em Londres 2012, “o Bruno de quatro anos atrás”, mostrava sinais de grandiosidade, ao ser quarto colocado nos 50m livre, nadando para 21s61, apenas dois centésimos a mais que Cielo, que garantiu o bronze.
 
“Eu sou atleta há dez anos. Vou estar com 27 anos na Olimpíada, e na próxima eu vou ter 31. Não teria problema nenhum se eu fosse campeão olímpico nestes Jogos, nadasse a prova mais rápida da minha carreira e porventura não conseguisse manter os resultados. Se o resultado desta Olimpíada for o que eu venho buscando em dez anos de natação profissional e depois disso eu venha a cair, não vou ficar lutando contra”, esclarece Fratus.
 
No Mundial de Kazan, no ano passado, o nadador alcançou finalmente o pódio, com uma medalha de bronze, nadando 21s55. Na primeira seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos, em Palhoça (SC), baixou ainda mais: 21s37.
 
“Em Palhoça eu consegui executar bem a largada. Fez uma baita diferença na minha prova. A gente continua trabalhando e evoluindo, buscando uma constância nessa saída. O plano não é chegar ao Rio fazendo dez saídas perfeitas a cada dez, mas melhorar. Se eu fazia 50%, cada saída pode ser 80% ou 90%. Buscamos a eficiência nessa saída para chegar ao Rio a ponto de não ficar dependendo de um acerto. É chegar lá e fazer”, explica.
 
Mesmo com uma dos incômoda nas costas, foi campeão dos 50m livre no Maria Lenk, prova que determinou a ausência de Cielo nos Jogos Olímpicos – Ítalo Manzine foi o segundo melhor tempo e o Brasil só pode levar dois atletas por prova. Fratus não nadou tão bem, contudo, e cravou 21s74.
 
“Tenho lidado há duas ou três semanas com um desconforto na lombar, apesar de estar trabalhando com todo suporte médico da CBDA [Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos] e do COB. Eu andei dando uma travadinha antes da competição. Quando você usa, acaba gastando um pouco. Fiz um movimento esquisito no treino, pegou de mal jeito, e eu ainda dormi errado por cima. Ficou meio chato para tirar. É uma série de contraturas, mas a gente está trabalhando para que isso não volte e que não aconteça mais”, finalizou Fratus.
 
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