A 5 meses dos Jogos, manifestantes protestam contra poluição na Baía

Poluição da Baía choca e preocupa a cinco meses da Rio 2016 / Foto: Matthew Stockman / Getty Images

Rio de Janeiro – A cinco meses da abertura oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e sete anos após o anúncio de que a capital carioca foi a escolhida para sediar o maior evento esportivo do mundo, um dos principais problemas da cidade não foi resolvido. A poluição da Baía de Guanabara não só se mantém como muito preocupa atletas e técnicos.
 
Neste contexto, um grupo de manifestantes protestou no último sábado a fim de denunciar os altos níveis de poluição da água do local, que receberá as provas de vela dos Jogos Olímpicos, em agosto.
 
O biólogo Mario Moscatelli, principal nome envolvido nas ações públicas contra a poluição da Baía, denunciou que o problema vai além da responsabilidade do poder público. “Aqui, as pessoas jogam lixo doméstico, televisões, pedaços de corpos”, afirma, emendando que é “uma vergonha” a situação atual da Baía.
 
Mario foi responsável por convocar o ato e, segundo estudos realizados pelo biólogo, dos 44 rios e canais que deságuam na Baía de Guanabara, apenas 10% deles não estão poluídos.
 
A despoluição das águas da Baía recebeu, nas últimas duas décadas, mais de R$ 20 bilhões em investimentos. No ano passado, porém, o governador Luiz Fernando Pezão confessou que a meta estabelecida na candidatura do Rio para os Jogos de 2016, de recuperar 80% da Baía, não seria cumprida a tempo das Olimpíadas.
 
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