A 80 dias dos Jogos, técnico admite bruxa solta nos 4x100m

Equipe chegou em segundo no evento teste / Foto: Wagner Carmo / CBAt

Rio de Janeiro – Há alguns meses atrás, a equipe brasileira do revezamento 4x100m feminino era vista com bons olhos e colocada até como potencial medalhista nos Jogos Rio 2016, em agosto. De lá pra cá, porém, surgiram problemas consecutivos que têm dificultado a manutenção desse status. A formação que correu no evento teste do Engenhão, no final de semana, estava “desfigurada”, e isso a menos de 80 dias dos Jogos.
 
“A gente esperava ter uma equipe formada esperando o Troféu Brasil (em julho) onde vai decidir o time. Então, é aguardar o que vai acontecer. Se eu fosse uma delas (remanescentes), estaria preocupado com o que está acontecendo no grupo. Mas como o grupo realmente está muito unido, até pelo número de campings que fazemos, elas estão melhores do que eu esperava”, disse o técnico Carlos Alberto Cavalheiro, que admitiu que a “bruxa está solta”.
 
Além de Ana Cláudia Lemos, que está suspensa por doping, Franciela Krasucki (lesionada após a final dos 200m no evento teste) e Rosângela Santos (abandonou a competição após passar mal) também foram baixas da seleção.
 
“A gente não pode ficar contando que só tem quatro atletas. Pode acontecer alguma coisa. A gente tem em mente que existem quatro meninas que são melhores, mas está todo mundo chegando muito bem. Se juntar todo mundo para correr, vai correr muito perto. Eles falam que se acontecer alguma coisa vai entrar a outra, para estarmos sempre preparadas. Além de estar disponível tem que estar no gás”, afirma a velocista Kauiza, que atingiu o índice olímpico para os 200m durante o evento teste.
 
A formação que disputou o torneio no Engenhão contou com Bruna Farias, Vanusa Santos, Kauiza Venâncio e Gabriela Mourão. A equipe terminou em segundo lugar, atrás de Porto Rico.
 
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