ABCD e CBF promovem curso para formar Oficiais de Controle de Dopagem

Ministro do Esporte substituto e secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein participa de curso para formação de Oficiais de Contrlole de Dopagem / Foto: Divulgação/CBF

Rio de Janeiro - Como parte do esforço de formação de profissionais, por meio da qualificação de equipes para trabalhar em campo, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveram nesta quinta-feira (28.04) o Curso de Certificação de Oficiais de Controle de Dopagem (DCO, na sigla em inglês para Doping Control Officer).
 
A formação fez parte da Semana de Evolução do Futebol Brasileiro. Realizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro, a reunião orientou os profissionais que atuam no futebol nacional. De acordo com o novo Código Brasileiro Antidopagem, os DCOs devem ser profissionais da área de saúde com curso superior (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, profissionais de educação física, etc.) e precisam ser certificados pela ABCD para atuar no país.
 
Trabalhar em parceria com as entidades esportivas é um compromisso do governo federal. Para ministro do Esporte substituto e secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, o encontro desta quinta simboliza o esforço da pasta em dialogar constantemente com as entidades esportivas.
 
“Este encontro acontece no contexto das comemorações dos 100 dias que faltam para receber os Jogos Olímpicos. O Brasil adotou uma política de Estado de combate à dopagem. A aproximação e união de um acordo entre a ABCD e a CBF para luta contra dopagem é uma contribuição para o esporte limpo no futebol”, disse Klein.
 
Na abertura do encontro, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ressaltou que a dopagem é, necessariamente, uma questão de ética. “Queremos garantir o jogo limpo no esporte. Queremos a vitória a partir da competência técnica e tática dos jogadores e não, no outro elemento que distorce o resultado. Gostaríamos que ninguém fizesse o doping. Mas o sistema de acompanhamento, supervisão, controle e qualificação técnica nos garante o resultado final mais ético”, completou.
 
A história da luta contra o doping no país começou por iniciativa da CBF, quando o Brasil recebeu a Copa América de 1987. Klein recordou-se do fato ao destacar o papel da entidade na contribuição do jogo limpo no país. “De certa maneira fechamos um ciclo que começou aqui na CBF. Hoje, ao completar o processo de acordo entre a ABCD e a confederação, vamos avançar ainda mais no controle de dopagem no Brasil”, afirmou.
 
 

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