Água do Maria Lenk permanece verde e atletas recorrem a colírio

Jogador do Brasil e da Sérvia reclamaram da água após partida nesta noite de quarta-feira / Foto: Adam Pretty / Getty Images

Rio de Janeiro - Durante a partida entre Brasil e Sérvia, no torneio masculino de polo aquático, no Estádio Aquático Maria Lenk, a água das duas piscinas permanecia esverdeada, como já vinha sendo observado desde segunda-feira. 

O diretor de Comunicação do Comitê Organizador Rio 2016, Mario Andrada, havia garantido que, até o fim do dia, a água voltaria a sua coloração normal e que o problema era no nível de alcalinidade. 

Nos jogos de polo da noite, porém, o problema continuou e foi uma questão recorrente nas entrevistas dos jogadores após as partidas. Zivko Gocic, capitão da seleção sérvia, ao ser questionado pelo Esporte Alternativo sobre o problema, confirmou que poderia ser melhor.

"A água estava um pouco oleosa. Eu não sei porque, ela se tornou verde, e é oleosa. Eu não acho que afetou o jogo, porque é o mesmo para os dois, mas com certeza poderia ser melhor", avalia o sérvio. 

Já o brasileiro Felipe Santos, o Charuto, mesmo utilizando lentes de contato, precisou recorrer a um colírio durante os intervalos de jogo. "Ao mesmo tempo em que ela estava oleosa ela estava seca, eu estou com um colírio aqui, toda hora que a gente ia para o banco eu usava o colírio. Isso porque eu uso lente de contato, então era para eu não sentir nada", afirma. 

Charuto contou que a seleção brasileira viveu um problema parecido num campeonato na China, recentemente. "Estava bem seca, atrapalhou um pouco para se acostumar, mas acho que amanhã já melhora e vai melhorando até o final. A gente jogou um campeonato na China há um mês e meio atrás e aconteceu a mesma coisa e depois foi melhorando", conclui o jogador.

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