Após corte, diretor garante nível nas Olimpíadas: “mínimo para conforto”

Parque Olímpico visto de cima / Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio

Rio de Janeiro – Diante da crise econômica e do ajuste fiscal feito pelo governo Dilma, a regra é economizar. E a organização dos Jogos Olímpicos, ao que parece, tem se esforçado para isso também. Depois de anunciada a redução em 30% no setor de organização e infraestrutura dos Jogos, o diretor de operações do Comitê Rio 2016, Marco Aurélio Vieira, explicou as áreas afetadas pelo corte.
 
“O planejamento foi alterado porque tivemos que reduzir alguns aspectos, mas não vai mudar os Jogos em termos de competições. Várias coisas poderiam feitas de uma maneira, mas será feita de outra. Estamos economizando. Onde poderíamos, por exemplo, fazer um restaurante com comida quente vamos fazer meio-restaurante com sanduíches”, relatou.
 
Marco Aurélio diz que não haverá gastos desnecessários e que foi estabelecido um nível mínimo de conforto. “Cortaremos naquilo que é possível, fazendo algo mais racional. Não vai ter exagero, vai ser o mínimo para trazer conforto e ao mesmo tempo fazer a competição”, destacou, durante apresentação do planejamento da passagem da tocha olímpica pelo Piauí.
 
Quem também comentou os ajustes dentro do orçamento das Olimpíadas foi o ministro do Esporte, George Hilton. “É um momento de esforço, união e de coragem para enfrentar os desafios. Apesar de todo o ajuste fiscal, preservamos os investimentos para se fazer um grande evento”, garante.
 
O ministro disse ainda que o ano pede calma. “Nós temos um trabalho feito junto, mas claro que é preciso ter calma, tranqüilidade. Estamos em um ano difícil, mas isso não comprometerá esse legado que ficará aos brasileiros”, concluiu.
 
O orçamento total dos Jogos permanece em R$ 38,7 bilhões, segundo a última atualização da matriz de gastos. São três frentes: Comitê Rio 2016 (R$ 7,4 bilhões em verbas privadas, onde houve o corte de 30%), Matriz de Responsabilidades (instalações olímpicas, no valor de R$ 6,6 bilhões) e o plano de legado (orçado em R$ 24,6 bilhões).
 
Veja Também: 
 
 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Curta - EA no Facebook