Após pedido de atletas, judô do Brasil abandona meta de medalhas

Sarah Menezes (à esquerda) / Foto: G. Sabau / Divulgação / IJF

Rio de Janeiro - A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) mudou seu posicionamento a respeito de meta de medalhas e não terá mais um objetivo numérico a ser alcançado nos Jogos Olímpicos do Rio.

A mudança é devido ao pedido dos próprios atletas para que a meta fosse revista, uma vez que estavam se sentindo pressionados. Os judocas transmitiram à comissão técnica e à diretoria da CBJ o pedido. 

"Os atletas se sentem demasiadamente pressionados quando a gente fala em número de medalhas ou qualidade das medalhas. Então, a gente estabeleceu que a meta é evoluir. Pode ser qualitativa ou quantitativa em relação a Londres”, declarou Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.

Inicialmente, a CBJ costumava estabelecer metas de medalhas, como fez no Pan de Toronto, em 2015, quando esperava conquistar 14 pódios, mas somou 13 - mesmo número obtido na edição anterior dos Jogos Pan-Americanos. 
 
“A gente teve mais êxito quando estabeleceu meta numérica de medalhas. Nos últimos Jogos Olímpicos a gente disse que chegaria a quatro medalhas, uma final e um pódio no feminino. A gente atingiu tudo plenamente. Nos Jogos Pan-Americanos, não foi possível chegar a tudo que havia sido planejado. Mas o que levou a gente a rever essa estratégia foi uma reunião com todos os atletas, que interpretam que isso é mais uma forma de presssioná-los”, emendou.
 
O judô é o esporte individual que mais trouxe medalhas ao Brasil em Olimpíadas. Foram 19 pódios na história, sendo quatro só em Londres 2012 (um ouro e três bronzes). 

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