Após tênis, contrato de obra do hipismo também é rompido

Rio de Janeiro – Foi rescindido pela prefeitura do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, mais um contrato de obras em arenas dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Dessa vez, o Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro, teve seu contrato de reforma com a construtora Ibeg cancelado. A empresa ainda terá que pagar multa de R$ 10,1 milhões.

 

Na semana passada, o termo contratual para a construção do Centro Olímpico de Tênis também já havia sido rompido. O grupo de empresas responsável pelo local tem como líder a mesma empresa do Centro de Hipismo.

 

Os motivos que levaram à rescisão do contrato em Deodoro, orçado em R$ 157 milhões, foram os atrasos na obra e descumprimento de cláusulas do termo firmado em 2014. O rompimento do contrato, bem como as motivações disto, foram publicados no Diário Oficial do Município.

 

A Ibeg já havia entrado na Justiça na semana passada para evitar o rompimento do contrato na obra de tênis. Na ocasião, a empresa já havia sido notificada pelo atraso no Centro de Hipismo, motivo pelo qual também tinha entrado com ação judicial para impedir a quebra do acordo.

 

A empresa alegou, por meio de seu advogado José Eduardo Junqueira Ferraz, que os atrasos no Centro de Hipismo se devem ao fato de a prefeitura não estar entregando os projetos necessários à execução da obra para a Ibeg. Reportagem do UOL Esporte informou ainda que, no canteiro de obras do local, trabalhadores disseram que o ritmo teria caído consideravelmente, a ponto de haver menos de 30 pessoas trabalhando, contra os 200 que costumavam estar por lá.

 

A menos de 200 dias dos Jogos Olímpicos, ainda não é certo qual o percentual de conclusão das obras do hipismo, nem se sabe o que será feito para que o local fique pronto até a Rio 2016. O centro de Tênis, por sua vez, está 90% pronto segundo a prefeitura, mas está quatro meses atrasado conforme seu cronograma.

 

O prefeito Eduardo Paes afirmou que deverá decidir até amanhã quem assumirá a obra, uma vez que notificou a Ibeg e as construtoras Tangran e Damiani para retirarem seus equipamentos do local até o dia 25.