Atleta britânica sobre zika vírus: “última coisa na minha mente”

 Isobel Pooley / Foto: Cameron Spencer / Getty Images

Rio de Janeiro – A recordista britânica do salto em altura, Isobel Pooley, escreveu em sua coluna na “BBC” que o zika vírus, que tem tomado o noticiário internacional pelo medo de afetar a vida dos atletas que virão disputar a Rio 2016, é “a última coisa na minha mente”.
 
Isobel acredita que o vírus está controlado e que quando começarem os Jogos Olímpicos, no dia 5 de agosto, o fato de a temperatura já ter baixado não deixará que a situação fique fora do controle e que afete as competições.
 
”Eu acho que o zika será uma memória distante quando agosto chegar. Pelo que ouvi, o frio e o clima úmido do Brasil na temporada de inverno irá, naturalmente, matar a maioria dos mosquitos transmissores da doença”, publicou a atleta.
 
O vírus que já atingiu 25 países tem no Brasil a área mais afetada, com quase 5 mil casos suspeitos e 404 confirmados de infecção pelo mosquito. “Combine isso com a abordagem do comitê organizador para fumigação e a redução da água parada, estou confiante de que o risco será mínimo. Imagino que como um time, iremos passar litros de repelentes – mas, provavelmente, faríamos isso de qualquer jeito”, emendou Isobel.
 
Sobre o perigo da vinda de mulheres grávidas, uma vez que a contaminação do zika estaria relacionada à microcefalia de bebês, Isobel garantiu não ter planos de engravidar, por isso no seu caso isso não seria problema.
 
“Não tenho quaisquer planos de iniciar uma família neste ano, então o único risco que corro é de ter sintomas de gripe durante alguns dias, o que seria lamentável, mas não correria risco de vida. Sinto-me desesperadamente triste pelo pais cujos filhos estão nascendo com deficiências que limitam seu tempo de vida – isso deve ser um terremoto para eles. Espero que a vacina possa ser desenvolvida rapidamente para proteger os bebês em gestação”, disse.
 
A atleta concluiu valorizando a oportunidade de disputar as Olimpíadas e pedindo que isso não passe em branco. “Os Jogos Olímpicos são nossa oportunidade de nos distinguir como atletas e eu não perderia essa chance por nada no mundo. Há sempre um drama liderando as Olimpíadas, mas o zika é a última coisa na minha mente quando penso sobre o Rio”, finaliza Isobel.
 
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