Atletas comentam marca de um ano para Jogos: "últimos meses"

Visão aérea do Parque Olímpico / Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio

Rio de Janeiro - O dia 5 de agosto marca o início da contagem regressiva de um ano para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Não à toa, atletas e dirigentes do esporte se mostram empolgados e comentam suas expectativas para a primeira vez em que competirão em casa no maior evento esportivo do mundo. 

Uma das modalidades que deverá ser o carro-chefe no Brasil na busca pela meta de 27 medalhas olímpicas estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o judô mantém entre seus pares nomes importantes como Charles Chibana e Érika Miranda, ambos medalhistas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no mês passado. 

"Faltando um ano para os Jogos passa muita coisa na cabeça. Ter as Olimpíadas em casa é algo indescritível para um atleta. Representar o país e contar com o apoio de toda a torcida, dos amigos e dos familiares me faz querer ser melhor a cada dia para poder conquistar a tão sonhada medalha olímpica. Vou treinar, me dedicar e ser muito disciplinada para chegar bem em 2016! Sempre com os pés no chão, vivendo um dia de cada vez e cada competição como se fosse a última", diz a judoca do peso meio-leve. 
 
Já Chibana destaca a preparação que tem sido feita; “É muito bom saber que já estamos a um ano para as Olimpíadas do Rio. São os últimos meses antes desse grande sonho. Toda nossa preparação tem sido muito bem feita para chegarmos lá muito fortes. Com certeza estamos ansiosos para que este ano passe e a gente possa representar nosso país da melhor maneira possível, com o apoio da nossa torcida”, afirma. 
 
Ney Wilson, gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), acredita que o esporte fez o investimento devido para o ápice ocorrer nas Olimpíadas do Rio. “Faltando um ano para os Jogos Olímpicos, estamos na reta final de preparação. Os investimentos foram feitos e os resultados recentes mostram que estamos no caminho certo. Agora, a preocupação passa a ser com os detalhes. Teremos mais 15 competições e 12 treinamentos até a convocação final”, destaca. 
 
Expectativa também cresce entre esportes "nanicos" - O rugby e o badminton, modalidades olímpicas em que o Brasil ainda não é uma potência e que os investimentos foram feitos mais para 2016, também têm altas expectativas dentre dirigentes e atletas. 
 
Agustin Danza, CEO da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), crê que a seleção atingiu um nível inédito. "Agora entramos num ano muito intenso de preparação, treinamentos e competições duras para garantir que nossas seleções cheguem no pico de rendimento nos Jogos. Sabemos da grande responsabilidade e honra que é representar o Brasil, ainda mais em casa", lembra. 
 
"Espero que dê tudo certo no último ano de preparação, e a gente chegue bem para representar o Brasil. Esses Jogos Olímpicos vão servir para mostrar para o mundo que o Brasil tem um rugby de qualidade. E para mostrar para o Brasil o que é o rugby", acredita a capitã da seleção brasileira, Júlia Sardá. 
 
Quem ainda não garantiu vaga nas Olimpíadas está focada em estar nela, primeiramente. É o caso de Fabiana Silva, atleta brasileira do badminton. “A cada dia a expectativa aumenta. A gente acabou de voltar dos Jogos Pan-Americanos, e estar a um ano dos Jogos Olímpicos me motiva ainda mais para treinar e estar presente na competição. Se eu conseguir a classificação, será a realização do sonho de uma vida inteira!”
 
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