Atletas festejam golfe nos Jogos e torcem por campo público

Alexandre Rocha e Miriam Nagl (ao fundo) falam no evento teste de golfe desta terça / Foto: Esporte Alternativo

Rio de Janeiro - Alguns dos atletas que participaram do evento teste de golfe realizado nesta terça-feira no novo campo olímpico da modalidade, na Barra da Tijuca, não conseguiram esconder a alegria de poder jogar golfe nas Olimpíadas. 

Questionado sobre o quão importante é para o esporte voltar ao calendário olímpico, o brasileiro Rafael Barcellos, veterano na modalidade, disse não ter como medir. 

"Não tem preço. O golfe é muito esquecido e é um esporte muito bonito de se jogar, as pessoas ficam viciadas e a população está começando a saber um pouco mais do que o golfe. E se não fosse um esporte olímpico, não teríamos o apoio do governo, das Forças Armadas, então é importante", declarou. 

Com o português meio arrastado e com forte sotaque americano, a brasileira Miriam Nagl, nascida aqui mas residente no exterior há muitos anos, disse que é um sonho poder jogar uma Olimpíada. 

"É uma motivação grande ter a chance de jogar os Jogos Olímpicos no país em que eu nasci é um sonho. É um sonho estar aqui no Brasil. Pra gente é uma ansiedade muito grande. É uma beleza. Um sonho se eu posso jogar isso e entrar no estádio do Maracanã. Vai ser muito legal eu poder falar pra minha filha algum dia isso", animou-se Miriam. 

Campo de golfe foi aberto para evento teste / Foto: Esporte Alternativo

Outro que seguiu a linha dos colegas foi o golfista Alexandre Rocha. "É um ótimo momento pra gente. Eu estou muito orgulhoso da gente estar sediando as Olimpíadas e de ter esse campo de golfe. É incrível. As Olimpíadas são o maior evento esportivo do mundo e não ter o golfe no programa era um desserviço para o esporte. Essas Olimpíadas serão um sucesso para o golfe", garante. 

Todos eles concordam, porém, que será ainda melhor se o campo de fato vier a se tornar público, como vem prometendo o prefeito do Rio, Eduardo Paes. 

"Então esse legado aqui, das Olimpíadas, é o mais importante. Porque o golfe ele não é caro, caro é você se associar num clube. E hoje, se você quiser jogar golfe no Brasil você tem que ser sócio de um clube e aí fica muito caro. E esse aqui é o primeiro passo para gente começar a popularizar o esporte e depois fazer um campo público em Porto Alegre, um campo público em Curitiba, um campo público no Nordeste. E aí acho que cresce mais o golfe também", espera Rafael. 

Alexandre concorda, mas acredita que não será o suficiente para popularizar mais o esporte apenas um campo no Brasil. "Acho que tendo um campo de golfe no Rio é ótimo, é um começo, mas eu acho que a gente precisa de muitos mais se você realmente quiser fazer do golfe um esporte popular no Brasil. O país é enorme e nós temos muito espaço então eu espero que isso não comece e termine com esse passo, espero que seja o primeiro passo de muitos. Mas sim irá ajudar a levar o golfe para outras pessoas", completa o golfista. 

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