Atraso nas obras do velódromo pode adiar evento teste

Estágio atual das obras do velódromo preocupa / Foto: André Motta / Heusi Action / Brasil2016.gov.br

Rio de Janeiro – Uma das obras de maior complexidade dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, o velódromo, que receberá as provas de ciclismo de pista, segue gerando preocupação. A arena é a que aparece como menos avançada no Parque Olímpico da Barra – com 74% de conclusão, a menos de nove meses dos Jogos.
 
A atenção está redobrada na finalização da obra, já que ela demanda muitos detalhes técnicos a empreiteira responsável, a Tecnosolo, passa por fase de recuperação judicial desde 2014, além de já ter sido notificada em duas ocasiões pela Prefeitura por estar em desordem com o cronograma.
 
Marcado para março de 2016, o evento-teste da modalidade corre o risco de ser adiado. Pelo menos é o que já cogita o presidente em exercício da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, ao fazer um balanço das atividades do órgão.
 
“ Está com picos de febre. O velódromo tem uma delicadeza que é a pista que vai ser montada. Tem que ter um controle total da umidade e a temperatura para a manutenção da pista. Esse projeto demanda mais atenção pela complexidade”, relata Marcelo, ao GloboEsporte.com.
 
O dirigente segue, porém, otimista. “Por essa atenção eu continuo acreditando na manutenção da data do evento-teste. A Prefeitura tem sido rigorosa na execução dos cronogramas. Mas se tiver uma dificuldade e tiver que postergar a data eu não vejo comprometimento para a realização dos Jogos”, ponderou.
 
Orçada em R$ 118,8 milhões, o velódromo do Rio está sendo pago com recursos do governo federal e da Prefeitura. Quando estiver pronto, terá capacidade para 5 mil pessoas. Sua previsão de conclusão era até o fim do ano de 2015. Além do ciclismo de pista, o paraciclismo de pista também será disputado no local.
 
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