Brasil faz última exibição no Maria Lenk e sonha com final olímpica

Equipe brasileira do nado sincronizado / Foto: Esporte Alternativo

Rio de Janeiro - Antes do Parque Aquático Maria Lenk fechar suas portas para os ajustes finais para os Jogos Olímpicos, a equipe brasileira de nado sincronizado recebeu a imprensa para uma última apresentação na piscina que receberá, em agosto, as melhores equipes e duetos do mundo na modalidade. 

Estiveram se apresentando a dupla do dueto, Luísa Borges e Maria Eduarda Miccuci e a equipe brasileira que, além das duas, conta com as gêmeas Bia e Branca Feres, Lara Teixeira, Lorena Molinos, Maria Bruno, Maria Clara Lobo Coutinho e Pamela Nogueira. 

Em um papo exclusivo com o Esporte Alternativo, Luísa e Maria Eduarda, que se apresentaram com o dueto livre, confessaram que a rotina das duas é a mais forte da equipe brasileira para as Olimpíadas. 

"A gente vai competir quatro coreografias, hoje a gente apresentou três [dueto livre e equipe técnica e livre]. A gente tem como tema na equipe o Carnaval e os Motoqueiros, e no dueto a gente tem a Amazônia e a Capoeira, que a gente não apresentou hoje. A Amazônia com certeza é a nossa coreografia mais forte para as Olimpíadas e é o que a gente está apostando mais para poder levar a gente para a final olímpica que é o nosso objetivo, estar entre os 12 melhores", afirma Maria Eduarda. 

Na apresentação das duas, os profissionais presentes aplaudiram muito. A música, com diversos elementos que remetem à fauna da Amazônia (sons de onça, serpentes e pássaros, por exemplo) é muito bem sincronizada com cada movimento das atletas. 

Bia e Branca no Maria Lenk / Foto: Esporte Alternativo

Famosas nas redes sociais e figurinhas carimbadas do grande público, as gêmeas Bia e Branca, integrantes da equipe brasileira de nado sincronizado, sabem bem da importância desse casamento entre música e movimentos ser bem sucedido. 

"A gente gosta muito de ajudar na escolha das músicas. E a gente escolhe a música, o legal da música é que ela tenha nuances diferentes, momentos mais rápidos, momentos mais lentos, pra gente poder mostrar movimentos diferentes com as nossas pernas acompanhando a batida", conta Branca, em entrevista exclusiva ao EA. 

Bia complemente lembrando que um tema forte já é um grande passo para atrair a atenção do público. "A gente gosta também de escolher um tema forte para que todo mundo possa identificar o tema, tanto a arbitragem quanto o público. Então a gente vai nadar uma rotina de Carnaval, que é muito nítida, e a outra uma rotina de rock and roll, de motoqueiro, são motociclistas na água", conta. 

A pouco mais de 30 dias do início dos Jogos Olímpicos, a ansiedade toma conta das atletas do nado. O resultado, a reação da torcida, dos familiares, tudo não sai da cabeça. É tanto pensamento que Bia já tem em mente o que quer ver quanto entrar o Maria Lenk para se apresentar nas Olimpíadas.

"Eu espero muito barulho, acho que a torcida brasileira vai gritar pra caramba a hora que a gente entrar na água. Vai ser muito emocionante", conclui.

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