Brasil piora em mundiais em 2014 e dirigente discorda de comparação

Marcus Vinicius D'Almeida, contra a corrente, foi um dos atletas que surpreendeu positivamente o COB / Foto: World Archery Federation / Divulgação

Rio de Janeiro - Se quiser estar no Top-10 do quadro de medalhas das Olimpíadas de 2016, conforme planeja o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o país precisará melhorar seu desempenho nos dois anos até lá. 

Isso porque o desempenho dos atletas e das seleções nacionais em campeonatos mundiais neste ano foi inferior ao obtido em 2013. De acordo com o blog Brasil no Rio, foram 30 competições disputadas e 11 medalhas em modalidades comuns ao programa olímpico. 

Em 2013, o resultado foi histórico: 27 pódios, o que colocaria o Brasil hipoteticamente em nono lugar caso houvesse um quadro de medalhas dos mundiais no ano. 

Ainda restam alguns mundiais, como o de boxe feminino, levantamento de peso e tênis de mesa. Porém, o Brasil não alcançaria o resultado de 2013. 

Marcos Vinicius Freire, superintendente executivo do COB, discorda com esse tipo de comparação anual, conforme deixou claro em entrevista ao programa Corujao do Esporte, da TV Globo. 

"A comparação tem que ser entre 2009 e 2013, quando saltamos de nove para 27 medalhas. De 2010 para 2014 fomos de 11 para, até agora, 16. Em alguns lugares realmente diminuímos, como foi o caso da vela, aonde estivemos muitos quartos e quintos lugares. O Scheidt ganhou todos nos últimos anos, este ano não confirmou", justifica o mandatário. 

"Na comparação com outros anos continuamos na curva ascendente. Estamos completamente dentro do planejado. Esporte é isso. De vez em quando o favorito não leva e muitas vezes o que é zebra acaba aparecendo", conclui. 

 

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