Brasileiros estranham provas à meia-noite em 2016: "esquisito"

César Cielo  / Foto: Satiro Sodré / Divulgação CBDA

Rio de Janeiro - Pegou de surpresa nadadores e membros da comissão técnica o anúncio de que algumas finais deverão ser disputadas de madrugada nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Muitos estranharam a decisão e disseram que precisarão se adaptar. 

"Vai ser uma novidade para nós. Vamos ter que nos adaptar com a grade horária da competição, da mesma forma que em Pequim 2008 foi de manhã e o pessoal não gostou na época", disparou César Cielo em entrevista para o Globoesporte.com.

Mais incisivo de todos, o coordenador da seleção feminina de natação e técnico de Etiene Medeiros, Fernando Vanzella achou muito estranho. "Ficou bem esquisito. Termina à meia-noite, mas tem todo um processo depois da prova. Ainda vai para o antidoping, vai fazer soltura, vai se alimentar. O atleta vai descansar duas horas depois que termina a competição", pontuou. 

Fernando também lembrou de Pequim 2008, quando todos acharam esquisito as provas de manhã. "Acho que se pudesse [na Rio 2016] ser um pouquinho mais cedo seria melhor no processo de recuperação", disse. 

Felipe França fez coro na necessidade de adaptação. "Quando entramos em uma competição precisamos estar preparados para qualquer coisa. O treinamento nos dá esse condicionamento físico e mental para nadar a hora que for. Eu já nadei muito de madrugada quando era mais novo. Isso não vai ser problema. Vamos ter tempo para nos adaptar", concluiu.

Além da natação, o vôlei de praia, que será disputado nas areias da Praia de Copacabana, também terá jogos à meia-noite.

 

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