Campeões olímpicos do golfe terão vaga nos principais torneios

Americano Bubba Watson, 4º do mundo, quer competir nos Jogos Rio 2016 / Foto: Getty Images / Harry How

Rio de Janeiro - O golfe fará sua reestreia Olímpica nos Jogos Rio 2016 - e os melhores golfistas do mundo receberam um incentivo a mais para disputar a medalha de ouro. Além de disputar o primeiro título Olímpico do esporte em 112 anos, os atletas agora brigam por um privilégio: quem levar a medalha de ouro no Rio de Janeiro estará garantido em todo os principais torneios do ano que vem.

A medida eleva o nível tanto das competições Olímpicas quanto dos chamados torneios "major". O campeão Olímpico terá presença garantida no PGA Championship, no British Open, no Masters e no US Open. A campeã Olímpica, por sua vez, vai ter assegurada a participação nos quatro "majors" de 2017 e no Evian Championhsip 2016 (disputado após os Jogos).
 
“Acreditamos que a visibilidade do golfe vai aumentar muito. É um salto que só os Jogos Olímpicos são capazes de oferecer", afirmou Billy Payne, diretor executivo do Golf Club de Augusta.
 
O cobiçado Masters começa nesta semana, no tradicional Golf Club de Augusta, nos Estados Unidos, e os diretores executivos dos principais torneios reafirmaram o apoio ao campeonato Olímpico de golfe.
 
"Novas plateias em todo o mundo, algumas alcançadas pela primeira vez, serão conquistadas pelo golfe nos Jogos Olímpicos. Muitos torcedores vão conhecer e aprender sobre os heróis e os atletas incríveis que o golfe tem a oferecer", disse Billy Payne, que foi diretor executivo no Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Atlanta 1996. "Com essa maior visibilidade, queremos aumentar a participação no nosso esporte."
 
No Rio de Janeiro, 60 homens e 60 mulheres vão participar das competições de golfe. Os 15 melhores do ranking mundial do esporte garantem vaga Olímpica - respeitando o limite de quatro golfistas por país, por gênero. Com essa limitação, o torneio Olímpico aparece como uma boa oportunidade para atletas com menor ranking e de países com menor tradição no esporte conseguirem projeção. 
 
"No nosso ponto de vista, não importa se o campeão Olímpico será um golfista do topo do ranking mundial ou se é um atleta que vai viver um conto de fadas com o título. Será positivo, de qualquer maneira", disse Pete Bevacqua, diretor executivo da PGA na América. "Será bom, será uma grande história para o golfe", finalizou.
 
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