Chefe australiana muda tom e diz que Vila "será a melhor de todas"
Rio de Janeiro - Depois de causar um verdadeir estardalhaço na mídia internacional ao repercutir problemas estruturais da Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, a delegação australiana, na liderança da sua chefe de missão, Kitty Chiller, mudou o tom, de crítico para elogioso e confiante.
Em sua primeira entrevista coletiva concedida no Brasil, nesta segunda-feira, a australiana afirmou que os reparos avançaram muito nas últimas 24 horas e que, provavelmente, será a melhor Vila Olímpica de todas.
"Hoje tem sido um dia muito positivo. Acredito que até amanhã todos os ajustes finais de limpeza terão sido feitos. Na quarta-feira, tenho um encontro com o prefeito Paes. Ele mesmo deve entregar as chaves da vila para nosso time", declarou Kitty.
Ela havia criticado, no domingo, as estruturas da Vila. Segundo a dirigente, o local não era seguro pois tinha problemas no sistema elétrico e de gás. "Inabitável", tinha declarado a australiana.
"Quando a gente começou a fazer isso, checar descargas e banheiros é que e a gente viu os problemas aparecendo. Vimos que a água começava a descer do teto, infiltrações, e vimos que não poderíamos ficar em um lugar assim. Eram 200 problemas. Hoje são cinco", emenda Kitty.
Agora, ela afirma que a vila está "linda". "Criaram uma instalação muito legal e também segura, o que é muito importante", afirmou a boxeadora Shelley Watts, que já teve a oportunidade de entrar em um dos apartamentos.
A delegação australiana havia se mudado para a Vila na manhã de domingo, mas abandonou o local minutos depois. O Comitê Organizador reconheceu os problemas e tem trabalhado desde então com 600 homens, 24 horas por dia, para solucionar os problemas.
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