Cielo se isola e recusa convites para palestra e tocha olímpica

Cesar Cielo / Foto: Osvaldo F./Contrapé

Rio de Janeiro – A ausência do maior nadador da história do Brasil, César Cielo, caiu como uma bomba não só para a delegação brasileira, mas para o próprio planejamento do campeão olímpico. Sem poder competir na Rio 2016 por não ter alcançado uma das duas melhores marcas dos 50m, o nadador busca agora o que fazer nas Olimpíadas. 
 
Logo após ter falhado na busca pelo melhor tempo, no Maria Lenk, Cielo recebeu convites para continuar relacionado às Olimpíadas de alguma forma. Ele não aceitou ainda, porém, os convites. Um deles queria que Cielo conduzisse a tocha olímpica quando ela chegou em Brasília, no início do mês. Ele, porém, recusou a proposta. 
 
Cielo tem preferido a reclusão com a família  - tem um filho de apenas sete meses – a aparições. “Vou tirar uns dias de férias. Não tenho por que voltar a treinar na segunda-feira. Vou descansar um pouco agora”, declarou o nadador logo após o Maria Lenk, em abril.
 
“O Cesar sempre foi assim. Nas vitórias e nas derrotas, ele sempre foi um cara de ficar sozinho depois. Nós achamos natural que tenha acontecido isso agora”, declarou um dirigente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) ao UOL Esporte.
 
O atleta também já foi convidado várias vezes para ser o esteio dos nadadores mais jovens na Rio 2016, ajudando e se envolvendo então de alguma forma com os Jogos Olímpicos. Até uma palestra para os atletas classificados foi sugerida para Cielo, que declinou também do convite.
 
Agora, ainda é possível que Cielo participe do revezamento da tocha olímpica, que passa por Campinas, no interior de São Paulo, cidade próxima a Santa Bárbara D’Oeste, onde nasceu o tricampeão mundial.
 
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