COB intensifica preparação dos chefes de equipe para o Rio 2016

Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - A contagem regressiva para os Jogos Olímpicos Rio 2016 indica menos de 300 dias para o início do maior evento esportivo do mundo.
 

Enquanto os atletas do Time Brasil seguem em ritmo intenso de treinamento para a competição, um grupo de gestores esportivos, fundamentais para o bom resultado esportivo do país em 2016, vem sendo preparado com a mesma intensidade e cuidado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Desde o início desta semana está sendo realizado mais um módulo do Curso de Capacitação de Chefes de Equipe (CCCE), uma iniciativa inédita da Diretoria Executiva de Esportes da entidade, em parceria com o Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), área do COB voltada à Educação. O CCCE tem por objetivo a melhoria da preparação e do aprimoramento das capacidades de atuação dos Chefes de Equipe das diferentes modalidades esportivas que irão compor o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O curso acontece desde o final de 2014, tendo preparado os chefes de equipe também para os Jogos Pan-americanos Toronto 2015. 

Depois de três dias de intensa programação de palestras e debates sobre diversos temas relacionados à logística da missão e preparação dos atletas brasileiros, o quinto módulo do CCCE chegou ao fim nesta quarta-feira, dia 21. “O chefe de equipe realiza ações fundamentais antes e durante os Jogos, trabalhando em estreito relacionamento com o COB. Ele é uma peça-chave de comunicação, tomada de decisão, alinhamento e liderança de sua modalidade”, explicou a gerente geral de Planejamento Esportivo do COB, Adriana Behar. “Já trabalhamos com estes chefes de equipes desde 2014 para que os melhores serviços cheguem aos atletas. Com isso, criamos um canal de comunicação direto com as equipes”, completou Adriana Behar.
 
Neste módulo do CCCE, a medalhista olímpica em Sydney 2000 e Atenas 2004 no vôlei de praia apresentou o planejamento esportivo do COB aos representantes das modalidades. “Para ficarmos no Top 10 pelo total de medalhas em 2016, todo detalhe é fundamental. Por isso, ter os chefes de equipe capacitados e alinhados com nossos objetivos é de extrema importância para que os atletas tenham condições de desempenhar o seu máximo em agosto do ano que vem”, afirmou Behar.
 
Além dos representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas, este módulo contou com a presença de quatro observadoras especiais. Daiane dos Santos (ginástica artística), Shelda (vôlei de praia), Joana Cortez (tênis) e Natalia Falavigna (taekwondo), integrantes da Comissão da Mulher do COB, ouviram atentamente as palestras do evento e se impressionaram com o nível de detalhamento de uma missão olímpica. “Como atleta não temos a dimensão de que o planejamento começa com tanta antecedência. É legal poder ver o que acontece nos bastidores para que o atleta tenha o máximo desempenho no momento de competir. O COB vem trabalhando muito bem esse lado administrativo, de estrutura e coordenação. É importante tanto para o treinador quanto para o atleta estarem tranquilos de que tudo funcionará muito bem e que podem ficar seguros de que vai dar tudo certo”, afirmou a bicampeã mundial de ginástica artística Daiane dos Santos, atualmente comentarista esportiva de TV.
 
Até os Jogos Olímpicos acontecerão outros três módulos, onde serão discutidos todos os temas referentes à preparação e logística da missão brasileira. “Este curso de preparação é de grande importância para todos. O chefe de equipe tira do atleta uma série de preocupações, ajuda a equipe técnica e ao COB a fazerem o melhor trabalho possível. Tudo isso resulta em melhores resultados, pois a equipe técnica trabalha melhor”, comentou Otílio Toledo, diretor técnico da Confederação Brasileira de Boxe.
 
Iniciado em outubro de 2014, o curso tem a duração de vinte e seis meses, com término previsto para novembro de 2016, quando serão realizadas as avaliações finais dos participantes. “O mais enriquecedor é aproveitar as experiências de várias modalidades, que acabam servindo para a sua. Acho que o CCCE é uma iniciativa excelente. Estou convicto de que esta é uma ação essencial para que as coisas aconteçam de uma maneira positiva sem grandes problemas e quando eles ocorrerem, a gente tenha a capacidade de resolvê-los sem afetar a participação dos atletas”, analisou o diretor técnico executivo da Confederação Brasileira de Vela, Daniel Santiago. 
 
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