COI deve liberar transgêneros não operados para competir no Rio

A atleta transgênero Keelin Godsey, do lançamento de dardo / Foto: Reprodução

Rio de Janeiro - O movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) deve ter uma vitória em tanto com a sinalização de que o Comitê Olímpico Internacional deve liberar atletas transgêneros para competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016 sem a necessidade de terem passado por cirurgia. 

O critério, porém, deve ser o hormonal. Atletas que quiserem competir em eventos apenas para mulheres deverão demonstrar que o nível de testosterona no sangue está baixo, dentro do espectro permitido para o gênero feminino. 

"As novas diretrizes do COI para transexuais corrigem quase todas as deficiências. Tenho a esperança que o COI vai se adaptar às novas diretrizes", declarou Joanna Harper, chefe do setor de oncologia de radiação do Centro Médico de Portland.
 
O assunto ainda não teve uma manifestação oficial do COI, porém a revista Outsports, especializada em esporte, divulgou a informação em primeira mão, garantindo ter tido acesso a documentos sobre a discussão ocorrida em novembro, durante o Encontro de Consenso sobre Mudança de Sexo e Hiperandrogenismo. 
 
O encontro, que teve a presença de 20 especialistas, contou com Ugur Edeene, membro do Comitê Executivo do COI. 
 
Atualmente transgêneros podem competir nos Jogos Olímpicos desde que tenham passado pela cirurgia de mudança de gênero e só dois anos após o reconhecimento legal da troca, segundo as diretrizes estabelecidas há mais de dez anos, no Congresso de Estocolmo, em 2004.
 
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