COI diz que ainda “não há evidência” de suborno na escolha do Rio para Olimpíadas

Velódromo da Rio 2016: escolha do Rio como sede é investigada / Foto: André Motta / Heusi Action / Brasil2016.gov.br

Rio de Janeiro – Depois do jornal inglês The Guardian afirmar que a Justiça francesa está investigando possível compra de votos na escolha das sedes dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e de Tóquio, em 2020, o Comitê Olímpico Internacional (COI) disse não ter nenhuma evidência para apoiar a investigação conduzida até aqui.
 
O porta-voz da entidade, Mark Adams, afirmou que o COI está de mãos atadas uma vez que não houve apresentação de provas. “É muito fácil falar sobre, mas ninguém tem nenhuma evidência. Não há nada que possa ser feito por nós. Nesse momento, não há nenhuma atitude", resumiu.
 
"Temos estrutura. Temos uma comissão independente de ética. Mas até agora não há nenhuma evidência. Quando chegarem as provas, vamos agir sobre elas", emendou o porta-voz.
 
Mario Andrada, diretor de comunicação do Comitê Rio 2016, afirmou em entrevista à agência de notícias Reuters que a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos foi “justa.
 
"O Rio de Janeiro ganhou o direito de sediar os Jogos porque tinha o melhor projeto. A diferença de votos no final, 66 a 32 (contra Madri), exclui qualquer possibilidade de uma eleição que pudesse estar viciada", defendeu Andrara.
 
A investigação das autoridades francesas busca descobrir se a corrupção que se alastrou pela IAAF (Federação Internacional de Atletismo) também atingiu o COI e os processos de seleção das cidades-sede para as Olimpíadas.
 
 

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