Colônia de Pescadores da Lagoa é mais um legado do RJ

Projeto foi contrapartida social da construção de estúdio de TV temporário no Arpoador, para uso jornalístico durante os Jogos Rio 2016 / Foto: Divulgação/Rio Media Center

Rio de Janeiro - Com a reforma do núcleo Lagoa Rodrigo de Freitas da Colônia de Pescadores Z-13, a Prefeitura do Rio de Janeiro entregou nesta quarta-feira (29/06) mais um legado olímpico à população.
 
Os pescadores têm agora sete estruturas de cais de concreto e cinco quiosques novos – com alojamento para pernoite e novas pias para limpar quilos e quilos de robalo, tainha e paratis fisgados na Lagoa. Além disso, todos os quiosques estão conectados à rede de saneamento da Cedae.  A conquista foi comemorada com uma missa em honra a São Pedro, bem no dia do santo padroeiro dos pescadores, e uma festa junina com bolo e canjica.
 
“Este é mais um exemplo de que o Rio trata os Jogos como uma oportunidade de transformação para a cidade e de que os legados são variados e beneficiam muitas pessoas. Mostra que é possível ser criativo e usar diferentes modelos de parceria com a iniciativa privada para investir em melhorias para os cariocas, sem onerar os cofres públicos além do desejável”, afirma Joaquim Monteiro, presidente da Empresa Olímpica Municipal.
 
A reforma do núcleo Lagoa da Z-13 é uma contrapartida social à construção do Estúdio Arpoador, montado em estrutura de vidro temporária na Praia de Ipanema. Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, jornalistas de TV credenciados no Rio Media Center (RMC) poderão utilizar gratuitamente o estúdio, desde que façam agendamento prévio. A locação tem vista para o mar, o Morro Dois Irmãos e a Pedra da Gávea. As emissoras públicas SRG SSR, maior TV e rádio da Suíça, e a ORF, principal TV da Áustria, foram as responsáveis pela construção do Estúdio Arpoador, onde terão espaços de trabalho exclusivos. Em troca, financiaram a reforma da Colônia de Pescadores.
 
Fundada em 1923, a Colônia de Pescadores Z-13 reúne mais de mil profissionais de pesca da Urca até o Pontal do Recreio, dividida em núcleos em Jacarepaguá e na Lagoa Rodrigo de Freitas. Na década de 1990, foi iniciado um movimento para garantir o lugar dos pescadores e o direito de pescar. Atualmente, a colônia faz parte do projeto de urbanização da Lagoa.
 
“Antes desta reforma, nossos cais eram de madeira e estavam em decomposição. Os quiosques não eram reparados há mais de 20 anos”, lembra o presidente da Colônia de Pescadores Z-13, Pedro Marins. “Agora, temos instalações revitalizadas e saneamento básico. Temos agora a estrutura para receber o pescador para seu descanso e para que ele possa trabalhar confortavelmente”, afirma, com um sorriso.
 
Para o subprefeito da Zona Sul, Heitor Wegmann, a reforma do núcleo Lagoa da Colônia de Pescadores é um dos mais importantes legados para a Zona Sul do Rio.
 
“A Prefeitura mostra que valoriza a atividade da pesca artesanal, valoriza o espaço do Largo de São Pedro. É também um reconhecimento da parceira dos pescadores com o município e o Estado: eles nos ajudam a preservar o meio ambiente e estão sempre vigilantes com as condições da Lagoa”, explica Wegmann.
 
 
 

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