Com mais um índice olímpico, Etiene terá que decidir o que nadar

Etiene Mediros tem dilema para Jogos Olímpicos / Foto: Satiro Sodré / SSPress

Rio de Janeiro - Uma das melhores nadadoras brasileiras da atualidade, Etiene Medeiros tem um problema pela frente. Depois de conseguir um tempo suficiente para disputar os 50m livre nos Jogos Olímpicos, ela terá que pensar com seu técnico a melhor estratégia: disputar todas as provas em que tem índice, ou focar energia em poucos eventos. 

"Agora a gente está meio confuso. Vale a pena sentar com meu técnico e rever o que a gente vai fazer pela frente. Acho que os 100m livre estão incluídos no meu planejamento – não só o revezamento, mas a prova –, mas a gente vai ver de acordo com a programação. Dos 100m costas eu não quero sair, mas preciso conseguir o índice. A gente vai prestar atenção na programação para não chocar nenhuma das provas, mas agora é tentar fazer o máximo possível para construir os índices", afirmou a nadadora. 

Etiene fez 24s96 nos 50m livre, abaixo dos 25s28 necessários para disputar a Rio 2016. Antes, a brasileira ainda tinha conseguido se classificar para os 100m livre e praticamente se garantiu na equipe de revezamento dos 4x100m livre. 

O problema é que antes de conseguir essas classificações, o objetivo de Etiene e seu técnico era nadar o revezamento, os 100m costas e os 50m livre. Os 100m livre não estavam no planejamento, nem os 100m borboleta, prova em que a atleta também está perto de atingir o índice.

"Vamos ver como vai ser a evolução dela para decidir, mas agora não é hora de pensar ou inventar outras provas. É olhar o programa, olhar o calendário e ver o tempo de recuperação de uma prova para outra para ver onde se encaixa melhor", determinou Fernando Vanzella, coordenador da equipe feminina do Brasil e técnico pessoal de Etiene.

O treinador crê que nos Jogos será preciso selecionar um pouco as provas em que a atleta estará. "Para a Olimpíada a gente vai ter de selecionar mais. É importante ter mais de um evento, na minha filosofia. Tem treinador que gosta de focar na prova principal, tira o resto e joga toda a energia ali. Eu acho que no cenário da natação feminina do Brasil é um pouco diferente, e é importante as meninas terem mais de um evento, nadarem o revezamento, entrarem no time e irem construindo a competição", afirmou.

"A quantidade de provas que ela vai nadar na Olimpíada a gente não sabe ainda. Agora é estudar com calma e ver as competições em que ela está mais bem rankeada ou quais vão ser as mais importantes", finalizou o treinador.

Depois do Open de Natação de Palhoça, o Brasil tem agora apenas o Troféu Maria Lenk, em abril, no Rio, para conseguir índices olímpicos na natação.

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