Comitê britânico incorpora zika à preparação de seus atletas

Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da zika e de outras doenças / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - Pode parecer estranho, mas o Comitê Olímpico Britânico (BOA, na sigla original, em inglês) incorpou ao treinamento de seus atletas olímpicos técnicas para evitar a contaminação pelo vírus zika. O objetivo é evitar que quando os atletas estiverem no Brasil para a Rio 2016 sejam picados pelo mosquito Aedes Aegypti. 

"O comitê está a par do surto de zika no Brasil e vai monitorar a situação nos próximos meses. Manteremos contato constante tanto com a Rio 2016 quanto o Comitê Olímpico Internacional (COI), o que já é normal como parte da preparação para um competição deste porte", afirmou à BBC Brasil um porta-voz do BOA. 
 
A entidade britânica estaria ainda consultando com certa regularidade alguns especialistas da London School of Tropical Medicine, importante centro de estudo de saúde público no mundo, para aprimorar as técnicas. 
 
Aparentemente a preocupação primordial dos britânicos, que era com a poluição da Baía de Guanabara e a possibilidade de seus atletas adoecerem durante as competições, acabou ficando em segundo plano com o surto de zika no país. 
 
Além da Grã-Bretanha, outros países já tomaram medidas preventivas. Os governos do Canadá e dos Estados Unidos, bem como a União Europeia, recomendou aos seus que mulheres grávidas não viajem ao Brasil neste momento, sobretudo pelo período de verão, em que a incidência de casos aumenta. 
 
Informações da prefeitura dão conta de que o trabalho de vistoria nas instalações olímpicas deverá ser intensificado a partir de abril, quatro meses antes da abertura oficial das Olimpíadas. A 30 dias dos Jogos uma vistoria mais detalhada também deverá ser feita. O objetivo é identificar possíveis focos do mosquito e impedir que eles se criem nos locais de competição dos Jogos.
 
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