Delegação de refugiados nos Jogos terá de 5 a 10 atletas, diz COI

Thomas Bach, presidente do COI, garante que refugiados disputarão Rio 2016 / Foto: Divulgação / COI / Alexander Hassenstein

Rio de Janeiro – O número de atletas refugiados que competirão nos Jogos Olímpicos Rio 2016 deverá chegar a uma dezena, afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, nesta quarta-feira.
 
A equipe disputará as provas olímpicas não sob a bandeira do COI, como se previa, mas com o nome de Equipe de Atletas Olímpicos Refugiados (ROA, na sigla em inglês), segundo aprovação do comitê executivo da entidade.
 
Ela será criada a partir de um grupo de 43 potenciais atletas olímpicos já identificados pelo COI e subsidiados financeiramente pelo órgão. Perguntado sobre a meta de atletas, Bach primeiro desconversou, depois definiu uma previsão.
 
"Nós não temos nenhuma meta. Depende muito das qualificações esportivas. Essa equipe pode acabar com entre cinco e dez atletas, talvez", afirmou o presidente do COI.
 
Os critérios para escolha dos atletas envolvem o nível técnico de cada um, o status de refugiado concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a situação pessoal, garantiu o COI.
 
"Não tendo nenhuma equipe nacional para pertencer, não tendo nenhuma bandeira para desfilar, não tendo nenhum hino nacional a ser tocado, esses refugiados serão bem-vindos aos Jogos Olímpicos com a bandeira olímpica e com o hino olímpico", acrescentou.
 
Centenas de milhares de refugiados chegaram à Europa, através das fronteiras com a Turquia e com a Grécia e se realocam nos países em que vêem chances de sobrevivência, como Alemanha e França. A guerra civil na Síria é o principal motivo da fuga para o continente europeu.
 
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