Dirigente diz que hipismo pode ser disputado fora do Brasil em 2016

Evento-teste de CCE em Deodoro, em agosto / Foto: Beth Santos / Divulgação

Rio de Janeiro - Não bastassem os problemas já existentes para os organizadores das Olimpíadas Rio 2016, como a despoluição da Baía de Guanabara ou o corte no orçamento devido à crise econômica, o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Luiz Roberto Giugni, coloca uma nova polêmica em jogo. 

Segundo o dirigente, as provas de hipismo dos Jogos Olímpicos poderão ser disputadas fora do Brasil. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa na Sociedade Hípica Brasileira, em São Paulo. Isso é cogitado porque o Ministério da Agricultura ainda não alinhou os certificados sanitários necessários para liberar a entrada de cavalos estrangeiros no Rio. 

O caso é grave: se a situação não foi solucionada até o final deste mês, a Federação Equestre Internacional (FEI) pode tirar o direito do Rio de Janeiro sediar os eventos olímpicos da modalidade. Importante lembrar que foram gastos milhões na construção do Centro Hípico Olímpico de Deodoro, que já recebeu inclusive o evento-teste, em agosto.

"Nosso problema é com o ministério. Não há nenhum acerto do certificado sanitário com Europa, Estados Unidos e Canadá. Os europeus, norte-americanos e canadenses não têm garantias de trazer os cavalos para cá e ser encaminhados de volta. Estamos atrasados com isso, a comunicação com o ministério é ruim, eu já tem uma coleção de e-mails, que estou protocolando agora, não tem resposta", explicou Giugni.

Segundo o presidente da CBH, a estrutura erguida em Deodoro não é problema e o evento-teste disputado em agosto, sem a presença de estrangeiros, foi um sucesso.

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