Dirigente: 'Vila Olímpica não pode virar Disney, com qualquer um entrando'

Marcus Vinicius Freire / Foto: COB

Rio de Janeiro - É oficial: faltam menos de 500 dias para os Jogos Olímpicos do Rio. Com a contagem regressiva vem a pressão ainda maior para que a cidade consiga entregar tudo redondo: desde as instalações olímpicas até as melhorias em transporte, hotelaria e infraestrutura em geral. 

Se a meta do Comitê Organizador é essa, a do COB (Comitê Olímpico do Brasil) não fica longe: alçar o Brasil ao top-10 no quadro de medalhas, feito nunca antes conquistado. 

Sobre o assunto, o superintendente executivo do COB, Marcus Freire, conversou com a BBC Brasil e foi direto. "Não podemos fazer da Vila Olímpica uma Disneylândia, abrindo para qualquer um entrar", afirmou o ex-jogador de vôlei masculino, medalhista de prata nos Jogos de 1984. 

Segundo Freire, ter um cuidado especial com a Vila Olímpica é um dos pontos-chave para atingir o resultado almejado pelo Brasil no quadro de medalhas. A conclusão veio de conversas do Comitê com nações que já sediaram Olimpíadas e obtiveram resultados expressivos em casa, como Estados Unidos e Grã-Bretanha. 

O superintendente crê que a meta é ousada, porém bastante possível e real. "A briga para nós é do nono lugar até o 17º, que é o que ficamos em Londres. É uma briga de dez países. É uma meta gigante, mas é uma meta possível e real. Temos potencial de medalha em 10 esportes, chegar a 28 medalhas no total é nossa meta. E essa é a grande oportunidade de mudar completamente a mentalidade e as possibilidades do esporte no Brasil, não só para 2016, mas para o futuro", concluiu. 

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