Dirigentes se encantam com Lagoa, mas algas preocupam

Projeto do Estádio de Remo, que deverá ser levantado na Lagoa / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - Uma visita encabeçada por dirigentes de 13 países terminou com pontos positivos e negativos levantados acerca do Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016. 

Em dois dias, os dirigentes passaram por diversos lugares que abrigarão determinadas modalidades durante os Jogos, dentre eles a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Leblon. O local receberá as provas de canoagem velocidade, remo e paracanoagem. 

Djordje Visacki, secretário geral da delegação da Sérvia, mostrou-se preocupado com a questão das algas na Lagoa. O dirigente, campeão mundial de remo e atleta olímpico em Sydney 2000, porém, crê que em 2016 tudo estará diferente. 

"Acho que as pessoas precisam ver a Lagoa como está agora e como ficará depois dos Jogos. Ainda há um foco de algas na água, que mata os peixes, mas depois das Olimpíadas vocês vão ver como vai ficar", afirmou Visacki. 

"É um dos lugares mais lindos que conheci. Gostaria de ser atleta de novo para competir aqui, remando com a vista do Corcovado", derreteu-se o ex-remador, em entrevista ao Globoesporte.com.

Outro que se disse empolgado foi o português José Luis Garcia, chefe da missão portuguesa e atleta olímpico de Seul 1988. 

"Ano que vem os Jogos Europeus, espécie de Jogos Pan-Americanos da Europa, serão pela primeira vez disputados e a canoagem ficará a 280km da cidade-sede (Baku, no Afeganistão). Aqui no Rio, não. Os canoístas vão ficar bem perto de onde serão as provas", comemorou. 

 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Curta - EA no Facebook