Empresa para obra olímpica por não receber verba do governo

Estádio de Remo da Lagoa para a Rio 2016 / Foto: Miriam Jeske / Brasil 2016

Rio de Janeiro – A obra do estádio de remo da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, parou. A Giver Engenharia, companhia responsável pela reforma da instalação, acusa o governo do Estado do Rio de Janeiro de calote. Não há previsão para o retorno das obras.
 
Executora do projeto na Lagoa desde março, a Giver venceu a concorrência do governo e firmou um contrato de R$ 4,4 milhões para a reforma do estádio. Até então haviam sido realizadas 80% das obras necessárias para as Olimpíadas. O Estado, porém, não paga desde agosto, cuja soma chega a R$ 317 mil.
 
Depois de quatro meses sem receber, a empresa resolveu retirar do canteiro de obras os 60 funcionários que trabalhavam na reforma do local, bem como solicitar ao governo que suspensa o cronograma que estabelece os prazos para entrega da obra.
 
Até os Jogos Olímpicos, estavam previstas ainda obras em duas das nove garagens de barcos, construção de uma nova subestação de energia elétrica e implantação de elevadores na nova torre de cronometragem.
 
No evento teste de remo e canoagem, realizados neste ano na Lagoa, a torre já estava construída e as obras inacabadas não fizeram falta para o sucesso das provas.
 
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