Fiji, Kosovo... países podem subir pela 1ª vez ao pódio olímpico

Anthony Obame celebra com seu técnico a conquista da primeira medalha Olímpica do Gabão, em Londres 2012 / Foto: Getty Images / Hannah Johnston

Rio de Janeiro - Anthony Obame entrou para a história do Gabão no dia 11 de agosto de 2012, quando conquistou a primeira medalha Olímpica do país, a prata na categoria acima de 80kg do taekwondo, nos Jogos de Londres. Ao retornar a Libreville, capital gabonesa, Obame foi recebido por milhares de compatriotas, em uma festa grandiosa. Nos Jogos Rio 2016, a história pode se repetir com outros países, como Kosovo, Fji, Samoa, El Salvador e Turcomenistão, que vão competir por sua primeira medalha Olímpica.
 
Reconhecido como membro do Comitê Olímpico Internacional em 9 de dezembro de 2014, o Kosovo é forte candidato a realizar o feito. O país conta com uma atleta que já teve a experiência de ocupar o alto do pódio na cidade. A judoca Majlinda Kelmendi, da categoria até 52kg, venceu em solo carioca o Campeonato Mundial de 2013, conquista que repetiu em 2014, em Chelyabinsk, na Rússia.  
 
Também campeã europeia em 2014, Majlinda chegou a competir nos Jogos Londres 2012, sob a bandeira da Albânia, mas não chegou às quartas-de-final. No primeiro trimestre de 2015, ela liderava o ranking mundial em sua categoria, reforçando a expectativa em seu país natal para os Jogos Rio 2016.
 
"Conquistar a medalha de ouro no Rio seria o melhor presente que eu poderia dar ao meu país. Acredito que este sonho se tornará realidade em breve", afirmou a judoca, em entrevista ao site rio2016.com.
 
Ausente do programa Olímpico desde Paris 1924, o rugby retorna ao Jogos no formato sevens, com sete jogadores de cada lado, e com possibilidade de consagrar dois países que jamais foram ao pódio na competição: Fiji e Samoa.
 
Desde que foi criada a Série Mundial, principal competição anual do esporte, na temporada 1999/2000, Fiji sempre terminou entre as quatro primeiras colocadas – foi campeã em 2005/2006, vice em 2011/2012 e ficou em terceiro nas edições mais recentes (2012/2013 e 2013/2014). Na Copa do Mundo, competição que venceu em 2005, a seleção de Fiji obteve o terceiro lugar na última edição, em 2013.
 
Samoa não tem um retrospecto tão bom quanto Fiji, mas também está entre as melhores seleções do mundo. Desde 1999/2000, esteve entre as quatro primeiras colocadas em sete temporadas da Série Mundial, competição que venceu em 2009/2010. E por duas vezes, em 1997 e 2009, chegou às semifinais da Copa do Mundo, o que enche os habitantes do arquipélago de esperanças de um bom desempenho, e uma inédita medalha, nos Jogos Rio 2016.
 
O Estádio Aquático Olímpico, na Barra da Tijuca, pode ser palco de um momento histórico para o esporte latino-americano, com o nadador salvadorenho Marcelo Alberto Acosta. Nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, em 2014, ele alcançou a primeira medalha de seu país em competições Olímpicas ao conquistar a prata na prova dos 400m livre. E agora trabalha duro para enfrentar os melhores atletas do mundo nos Jogos Rio 2016.
 
Com tradição no levantamento de peso, o Turcomenistão tem em Umurbek Bazarbayev, da categoria até 62 kg, a sua maior aposta de pódio Olímpico nos Jogos Rio 2016. Experiente, o atleta foi sexto colocado nos Jogos Londres 2012 e Atenas 2004 e conquistou a medalha de bronze nos Jogos Asiáticos de 2008, em Kanazawa, no Japão.
 
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