Franceses investigam compra de votos para escolha da Rio 2016

Lamine Diack, ex-presidente da IAAF, no olho da investigação / Foto: Jonathan Ferrey / Getty Images

Rio de Janeiro – A Justiça da França teria aberto uma investigação para avaliar uma possível compra de votos na escolha das sedes dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e de Tóquio, em 2020, segundo informação divulgada pelo jornal inglês The Guardian.

A investigação faz parte de um panorama geral que envolve o escândalo de corrupção na IAAF (Federação Internacional de Atletismo) e que já colocou alguns ex-dirigentes da entidade atrás das grades, além de levar a uma suspensão dos atletas da Rússia das competições oficiais da modalidade.
 
A França quer descobrir se o pagamento de propinas extravasa as fronteiras da IAAF e chega ao Comitê Olímpico Internacional (COI), responsável pela definição das sedes das Olimpíadas, através de votações de seus delegados.
 
A matéria do The Guardian traz que Lamine Diack, ex-presidente da IAAF, teria providenciado o pagamento de seis parcelas a membros do COI, em 2008, em prol de apoio à candidatura do Qatar para os Jogos de 2016, que acabou não passando da fase de pré-seleção. As autoridades francesas querem saber se o esquema se estendeu às outras fases do processo de seleção e atingiu outras sedes, inclusive a escolhida, Rio de Janeiro.
 
Diack, preso em dezembro, é acusado do recebimento de mais de 1 milhão de libras (por volta de R$ 5,6 milhões) para fazer vista grossa em casos de doping dos atletas russos.
 
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