Geradores do Parque Olímpico custarão R$ 460 mi aos cofres públicos

Parque Olímpico visto de cima / Foto: André Motta / Heusi Action / Brasil2016.gov.br

Rio de Janeiro – Já estão praticamente definidas as contratações dos geradores para o Parque Olímpico da Barra, construídos para as Olimpíadas de 2016. Um verdadeiro impasse na organização dos Jogos, eles deverão ser de responsabilidade da Light e custarão cerca de R$ 460 milhões aos cofres públicos. O valor será dividido entre os governos federal e estadual do Rio de Janeiro. As informações são do jornal “O Globo”.
 
A questão é polêmica porque a responsabilidade financeira pela contratação dos geradores era, inicialmente, do Comitê Rio 2016. O serviço custaria, em orçamento feito em 2014, R$ 250 milhões. A disparada do dólar e a transferência para a Light aumentaram o custo da compra.
 
Tudo mudou quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) fez um pedido formal à Presidência da República para que Dilma assumisse o compromisso com a operação. A preocupação do comitê era garantir que o tanto o funcionamento das arenas quanto a transmissão das TVs pelo mundo não fossem prejudicados caso houvessem picos ou queda de energia durante os Jogos.
 
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e a presidenta Dilma se reuniram em Brasília nesta quinta-feira com Paulo Roberto Pinho, presidente da Light, para acertar os detalhes da contratação. Nesta sexta, uma nova reunião no Rio deve acertar outros pontos.
 
A previsão é de que o Ministério do Esporte arque com R$ 290 milhões e que o governo estadual perdoe o restante da dívida, R$ 170 milhões, referente ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
 
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