Governo dá “ajudinha” de última hora e libera R$ 19 milhões a atletas

Marcus Vinicius / Foto: Divulgação / World Archery

Rio de Janeiro – O governo federal decidiu acelerar as liberações de recursos voltados à preparação dos atletas olímpicos do Brasil. Para isso, no fim do ano passado, uma força tarefa foi montada a fim de analisar pedidos de esportistas e confederações por recursos. O resultado foi uma liberação de mais de R$ 19,2 milhões de lá para cá. Tudo para não fazer feio na Rio 2016, em casa.
 
Nos últimos 30 dias, dois atletas e quatro confederações foram diretamente beneficiados. O atleta do tiro com arco, Marcus Vinicius D’Almeida, foi um dos beneficiados. O jovem de 17 anos, oitavo no ranking mundial, teve direcionado a ele um aporte financeiro de R$ 653 mil. A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), por sua vez, teve o montante de R$ 5,8 milhões arrecadado. Confira:
 
. Atleta Cássio Rippel (Tiro Esportivo): R$ 821 mil
. Atleta Marcus Vinicius D'Almeida (Tiro com Arco): R$ 653 mil
. CBTArco (Confederação Brasileira de Tiro com Arco): R$ 5,4 milhões
. CBH (Confederação Brasileira de Hipismo): R$ 5,8 milhões
. CBHb (Confederação Brasileira de Handebol): R$ 4,3 milhões
. CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa): R$ 2,3 milhão
. TOTAL: R$ 19,2 milhões
 
"O Marcus Vinicius ganha Bolsa Pódio, que vai diretamente para ele e é de R$ 11 mil por mês. Um atleta que recebe Bolsa Pódio pode fazer um projeto ligado a essa natureza, e eu levei uma proposta ao Ministério do Esporte para ajudá-lo. Apresentamos em 2013, mas não passou. Apresentamos novamente em 2014, mas houve uma demora para a liberação", explica Eros Fauni, coordenador-técnico da Confederação Brasileira de Tiro com Arco.
 
O dinheiro destinado à preparação de Marcus Vinicius deverá ser destinado a compra de equipamentos e à melhoria da sua equipe de trabalho, residente em Maricá, no estado do Rio.
 
O Ministério do Esporte afirma que os recursos liberados nos últimos 30 dias já estavam previstos no Plano Brasil Medalha, criado ainda em 2012 a fim de beneficiar atletas e confederações olímpicas na busca de bons resultados na Rio 2016. Inicialmente, a promessa era aplicar R$ 2,5 bilhões em bolsas e projetos esportivos. O valor seria R$ 1 bilhão a mais do aplicado no ciclo olímpico de Londres 2012.
 
O ritmo, porém, não foi o ideal, como admite o secretário nacional de Esporte e Alto Rendimento, Ricardo Leyser.  "Fizemos um esforço para acelerar um pouco alguns processos. Alguns estavam um pouco atrasados. No final de dezembro, soltamos uma quantidade grande, mas já estamos num patamar adequado", concluiu.
 
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