Governo Temer suspende verba pós-Olimpíadas e revolta confederações

Presidente interino, Michel Temer / Foto: Anderson Riedel / Senado / Divulgação

Rio de Janeiro – O novo ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB) interrompeu a negociação de projetos que apoiariam o esporte brasileiro no período pós-Olimpíadas Rio 2016. O ministro de Temer suspendeu um edital de R$ 150 milhões que garantiria investimentos governamentais em algumas modalidades olímpicas depois do fim dos Jogos.
 
O edital em comento foi uma medida da presidenta Dilma Rousseff na área esportiva lançada poucos antes de seu afastamento. A chamada foi publicada no Diário Oficial no dia 11; um dia depois o Senado aprovou seu afastamento temporário. Na época, o ministro Ricardo Leyser, que ocupava a pasta do Esporte, declarou que o edital seria fundamental para manter o legado esportivo das Olimpíadas, e que daria continuidade ao investimento no esporte brasileiro.
 
“Como estar focado numa reta final de preparação olímpica se não sei como minha confederação vai pagar suas contas daqui a alguns meses? [A suspensão] sequer foi discutida”, reclamou o diretor executivo da CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos), Ricardo de Moura.
 
Outro que mostrou revolta com a suspensão foi Antonio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo). Ele reclamou da falta de diálogo do atual governo com as entidades esportivas.
 
“Fiquei sabendo [da medida] porque saiu no Diário Oficial. É muito preocupante. Começamos a desenhar o projeto pós-olimpíada e queremos no próximo ciclo um plano fechado para quatro anos”, declarou.
 

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