Greve afeta obras olímpicas no Engenhão e em Deodoro

Obras olímpicas estão parcialmente paralisadas / Foto: Bruno Carvalho / ME

Rio de Janeiro - Esta terça-feira marcou o segundo dia da greve iniciada pelos trabalhadores da construção pesada do Rio de Janeiro, que tem afetado importantes obras olímpicas, principalmente no estádio do Engenhão e no Parque Olímpico de Deodoro, na zona Oeste da cidade. 

Os operários, mobilizados por melhores salários pararam, no Engenhão, a reforma da cobertura do estádio, um dos principais motivos para que o local tenha sido fechado para obras.

No Parque de Deodoro, por sua vez, a construção das pistas de canoagem e de ciclismo BMX passaram a ser feitas com número reduzido de funcionários, na região norte do canteiro de obras. 

Outras partes do local e do Parque Olímpico não forma afetedas pela paralisação porque os operários não são filiados ao Sitraicp (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Rio de Janeiro), sindicato que lidera a organização grevista. 

De acordo com o presidente do Sitraicp, cerca de 10 mil trabalhadores dos 14 mil da categoria estão parados, prejudicando ainda as obras da linha 4 do metrô e da revitalização portuária. Eles reivindicam reajuste salarial de 8,5% e cesta básica mensal de R$ 350.

 
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