Hip hop, patins e skate nas audições de cerimônias dos Jogos

Três grupos de hip hop se apresentaram nos testes de habilidades específicas / Foto: Rio 2016 / Gabriel Nascimento

Rio de Janeiro - E os testes para cerimômias dos Jogos Rio 2016 seguem em ritmo intenso... O clima esquetou no último fim de semana em audições específicas para a galera do hip hop, patins e skate. Os avaliadores estavam atrás de representantes da cultura de rua do Rio de Janeiro. O que indica que os movimentos urbanos podem entrar em coreografias das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, no Maracanã, no ano que vem.

Cerca de 100 candidatos mostraram do que são capazes no ginásio do Instituto Nacional de Educação de Surdos, em Laranjeiras, no Rio.

 
Sábado (21) foi o dia do hip hop: os grupos Cazul, Cia Movimento Underground e Revolução Urbana de Arte (RUA) mostraram coreografias próprias de dois minutos, além dos passos habituais do teste, propostos pela coreógrafa Renata Vieitas.
 
Com dreads azuis, o professor de pole dance Diego Carvalho, 22 anos, estava empolgado com a participação do seu grupo, o Cazul, formado há sete meses. Ele criou a coreografia com uma trilha que misturava Madonna, Azealia Banks e Lady Gaga. “Nosso foco é a dança urbana, mas com uma pegada Vogue, minha especialização. Fizemos algo fora do tradicional”, apostou ele, enquanto se alongava.
 
Com a experiência de quem já participou da abertura e do encerramento dos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, a Cia Movimento Underground, de Nilópolis, apresentou uma série de passos baseados em uma colagem musical e elaborados pelos coreógrafos Luciana Xavier e João Rodrigues.  Já o Revolução Urbana de arte (RUA) - grupo de Campo Grande que surgiu a partir de uma pesquisa acadêmica sobre dança e hoje tem 50 integrantes - levou seis dançarinos para a audição. “Os que estão aqui são os que realmente pensam em seguir a dança profissionalmente”, explica Douglas Rodrigues, o autor da tesa para a Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
 
No domingo (22) foi a vez de skatistas e patinadores entrar em ação. “Todo dia a gente se surpreende. O hip hop foi incrível, todos os grupos foram muito profissionais. E os patinadores não ficaram atrás. A turma não veio apenas mostrar que sabe andar, mas trouxe coreografia também. Essas audições tem mostrando o quanto nós somos um país com ritmo e dança no sangue”, concluiu Fernanda Cavalcante, assistente de coreografia de Deborah Colker e integrante da banca de jurados. 
 
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