Japão deve banir esperança de medalha por ter ido a um cassino

Kento Momota / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – O comitê olímpico do Japão estuda cortar da Rio 2016 o quarto colocado no ranking mundial de badminton e uma das principais esperanças de medalha do país na modalidade, Kento Momota, por ter ido a um cassino clandestino na capital Tóquio.
 
A legislação japonesa é bem dura quanto a cassinos. Além de ilegais no país, um cidadão pego freqüentando uma casa de jogos pode ser sentenciado em até cinco anos de prisão.
 
No caso de Momota, o próprio cassino, que foi fechado pela polícia, confirmou a ida do atleta e de seu companheiro de equipe, Kenichi Tago. Os dois freqüentaram o local, segundo o cassino, que não divulgou os valores apostados.
 
A Associação Japonesa de Badminton fará uma reunião de emergência para estudar que ação tomar. "Eles possuem uma grande responsabilidade com a sociedade e estou chocado com isso. Gostaria de pedir desculpas ao povo japonês e a todos os fãs de badminton", afirmou à agência de notícias AFP o secretário-geral da entidade, Kinji Zeniya.
 
"Neste momento, não podemos permitir que esse jogadoras compitam no Rio e pelo que parece haverá uma punição dura", emendou. O Ministro Olímpico do país, Toshiaki Endo, afirmou que o ato do atleta é uma “traição ao espírito olímpico” e que ele “não tem direito algum de representar o Japão”.
 
Momota já anunciou que não defenderá mais seu título no Aberto de Cingapura, entre os dias 12 e 17 de abril.
 
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