Justiça investiga desvio de dinheiro em contrato da Rio 2016

Prestes a começar Rio 2016, COB está no meio de investigação de desvio de verba / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro impetrou uma acusação de improbidade administrativa contra o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), seu vice-presidente, André Gustavo Richer, e Wadson Nathaniel Ribeiro, que estava interinamente na pasta do Esporte.
 
Segundo o MP, teria havido uma fraude na contratação da agência V&B Serviços LTDA, em 2008. O desvio de dinheiro dos cofres públicos teria chegado a R$ 400 mil. Outros dois servidores do Ministério dos Esportes são acusados de envolvimento, além de um gerente do COB e outra empresa, a Primacy Idiomas Ltda. As informações são da ESPN Brasil.
 
A ação pede a indisponibilidade dos bens dos acusados, bem como a devolução de R$ 800 mil aos cofres públicos e a perda de direitos políticos e incentivos fiscais por cinco anos. Wadson, filiaco ao PC do B, substituía o então ministro Orlando Silva, do mesmo partido, quando o contrato foi firmado. Orlando saiu da pasta em 2011 depois de uma polêmica envolvendo o uso indevido de seu cartão corporativo e outro esquema de desvio de dinheiro envolvendo uma ONG.
 
A contratação que está sendo investigada pelo MPF diz respeito ao termo firmado entre o COB e a V&B, em 2008, para traduzir para inglês e francês todas as cartas e outros documentos que o COB enviaria ao Comitê Olímpico Internacional (COI), na ocasião da candidatura do Rio para ser sede dos Jogos, em 2009.
 
O MPF afirma que três empresas estiveram envolvidas no processo, sendo V&B e Primacy pertencentes à mesma família e a terceira empresa, a Efficiency, seria fantasma. A ação ainda garante que o Governo Federal pagou por páginas que nunca foram traduzidas, rendendo ao COB cerca de R$ 91 mil.
 
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