Lars Grael conduz a tocha olímpica ao lado do parceiro Clínio Freitas

Rio de Janeiro - Lars Grael já teve muitos momentos inesquecíveis no esporte, como, por exemplo, a conquista da medalha de bronze em Seul 1988 na classe Tornado. E neste dia 2 de agosto, justamente ao lado do parceiro de medalha Clínio Freitas, ele terá mais um desses momentos: os dois foram escolhidos como condutores da tocha olímpica em Niterói. 

 

E para que este momento seja ainda mais especial, a Ottobock, líder no mercado de próteses, está trabalhando ao lado de Lars desde o início do ano para que ele faça o percurso de 200 metros sem a ajuda de muletas.  

 

"Carregar a chama olímpica em Niterói foi a grande motivação para eu hoje estar caminhando com a prótese Genium X3 da Ottobock, sem ajuda de muletas. É uma grande realização, mas que não se limita a esse momento. Agora, depois de 18 anos, posso enfim voltar a caminhar de mãos dadas com a minha mulher e filhos. Mais um desafio, mais uma conquista” afirmou Lars.  

 

Desde que teve a perna amputada, Lars passou a usar muletas para se locomover. A partir de agora, caminhará com a prótese de última geração da Ottobock, fabricada na Alemanha e comercializada no Brasil. O Genium X3 responde imediatamente a qualquer movimento do corpo, seja numa caminhada simples ou corrida, além de mudanças de velocidade repentinas. Com este sistema de prótese de perna, é possível uma réplica praticamente natural da marcha humana fisiológica. Na primeira vez em que carregou a tocha, no revezamento das Olimpíadas de Atenas, Lars recebeu a tocha, entregou para outra pessoa, que fez o percurso e devolveu para ele, para que passasse para o próximo atleta. Desta vez, ele poderá carregar a tocha sozinho.  

 

Quando decidiu usar a prótese, Lars fez algumas viagens para Valinhos, no interior de São Paulo, onde fica a sede da Ottobock, para realizar testes de adaptação, que vão desde as medidas iniciais até a conquista da confiança da marcha.