Marcas roxas na pele de atletas desperta a curiosidade do público

Fisioterapeuta, Mônica Rivero, explica técnica da ventosaterapia / Foto: Al Bello/Getty Images

Rio de Janeiro - Nos últimos dias, alguns atletas olímpicos apareceram com "hematomas", marcas roxas arredondadas espalhadas pelo corpo durante suas competições, gerando curiosidade entre o público.
 
As marcas são decorrentes de uma técnica antiga, muito conhecida e proveniente dos orientais, que está sendo usada pelos atletas para o aumento do rendimento esportivo.
 
“A Ventosaterapia ou também conhecida como “Cupping technic” é uma técnica milenar que utiliza sucção para formar um vácuo, que estimula a circulação sanguínea, liberando as toxinas existentes no sangue”, explica a fisioterapeuta e atleta da New Millen, Mônica Rivero que faz uso de ventosas dinâmicas em seus atendimentos associando a outras técnicas de massoterapia e fisioterapia.

O jovem arqueiro de 18 anos está em período de treinos e competições fora do Brasil em junho / Foto: Divulgação

A Fisioterapeuta explica que  o aumento do fluxo de sangue no local favorece a nutrição dos músculos e articulações, promove relaxamento muscular, alivia tensões e pode ser usada em atletas de competição e público geral . “No Brasil e nos países ocidentais, a Ventosaterapia ainda sofre muito preconceito, pois as pessoas ainda reclamam que a técnica dói e deixa hematomas na pele”, diz Mônica. No entanto é necessária para a evolução da performance esportiva.

Monica utiliza ventosaterapia antes e após as competições e tem relatos que esses hematomas desaparecem em poucos dias sendo. Os benefícios do tratamento aos atletas são compensadores. 
 

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