Ministério Público investiga projeto de arquibancada na água da Lagoa

Impacto no ecossistema da Lagoa é discutido para construção de arquibancada do remo em 2016 / Foto: José Humberto Deveza

Rio de Janeiro - O estádio de remo e de canoagem, que será montado na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona Sul do Rio, acabou de ganhar uma polêmica. A construção de uma arquibancada sobre o espelho d'água da Lagoa está sendo investigada e poderá ser vetada. 

O Ministério Público estadual abriu um inquérito público para avaliar a possibilidade, que não agrada ambientalistas, moradores da região e nem mesmo atletas. Algumas das questões que preocupam são, por exemplo, o impacto visual na natureza e a interferênica no ecossistema da Lagoa. 

"Não tem sentido montar e desmontar a arquibancada. O ideal é que fique algo lá para depois dos Jogos. O interessante é ver os 250 metros finais das provas. O melhor é haver arquibancada na área do Lagoon", afirma Fabiana Beltrame, campeã mundial de Remo, ao jornal O Globo.

A atleta se refere à área recreativa construída à beira da Lagoa, que contempla cinemas, espaço para festas e restaurantes. 

A proposta de construção prevê uma plataforma de 250 metros de extensão, com arquibancadas de 15 metros de altura e uma passarela de 175 metros de comprimento. 

Segundo a Associação de Moradores do Jardim Botânico, a obra causaria mortandade de peixes, pois liberaria gases nocivos à saúde das espécies. 

De acordo com o Comitê Rio 2016, estudos estão sendo feitos e o projeto também será colocado para avaliação das federações internacionais dos dois esportes.

 

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