Não está fácil: EUA pedem doações de torcedores para Jogos

Paratleta americana Melissa Stockwell durante evento-teste do triathlon no Rio / Foto: Getty Images

Rio de Janeiro - Eles são a maior potência olímpica mundial, líderes isolados no quadro de medalhas geral das Olimpíadas, desde o século XIX. Ainda assim os Estados Unidos lançaram, nesta semana, uma campanha, pedindo doações de torcedores para ajudar na preparação dos atletas rumo aos Jogos do Rio, em 2016. 
 
O USOC (Comitê Olímpico dos Estados Unidos, na tradução livre) não recebe dividendos públicos, mas vive com grandes patrocínios, já que seus atletas são os maiores e, consequentemente, mais vistos do mundo. 
 
Por isso, o pedido de doações não parece tão espantoso. No chapéu passado pelo USOC, é possível doar de US$ 10 (R$ 38) a US$ 500 (R$ 1943), entre sete valores estipulados (o doador também pode definir outro valor que queira). A quantia é pedida mensalmente. 
 
"Você vai ser parte do numeroso grupo de apoiadores, porque são americanos como você que vão nos levar ao Rio, em 2016, não o governo dos Estados Unidos... Como atletas, nós trabalhamos e treinamos duro todos os dias, porque nós amamos o esporte, e amamos fazer você e nosso país terem orgulho. Por favor, comecem a doar mensalmente para nos ajudar até o Rio", clama Esther Lofgren, campeã olímpica do remo em Londres 2012.
 
Ao menos os valores doados parecem que serão bem investidos. Os EUA oferecem, hoje, aos seus atletas, um dos melhores centros de treinamentos do mundo. O CT de Colorado Springs possui excelência em estrutura, com 141 mil metros. Nele, é possível que até 500 esportistas de 25 diferentes modalidades vivam e se exercitem diariamente. 
 
Nos Jogos de 2016, é provável que os americanos se hospedem nas estruturas do Flamengo. O acordo prevê investimento de cerca de US$ 1 milhão em melhorias da sede do rubro negro.
 

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