Não há mais margem para erro em Deodoro, afirma autoridade olímpica

Local de construção do Complexo Esportivo de Deodoro / Foto: CNH / Bruno Carvalho

Rio de Janeiro - Um dos projetos mais importantes para os Jogos Olímpicos de 2016 e que ainda não saiu do papel, o Complexo Esportivo de Deodoro enfrenta um cronograma bastante apertado e não tem mais margem para erro. 

A afirmação foi dada pelo presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Fernando Azevedo e Silva, nesta quinta-feira. Em Deodoro serão disputadas sete modalidades olímpicas, por isso a preocupação com o local de competições. 

"Não tem mais flexibilidade para Deodoro. Nos preocupava porque demorou para sair, e o primeiro passo foi dado com a licitação", garantiu o presidente à agência Reuters, durante evento que lançou o portal de transparência das Olimpíadas de 2016. 

O anúncio da licitação da obra foi feito apenas no mês passado, com previsão de gastos girando em torno dos R$ 800 milhões. A construção, que será feita na zona norte do Rio de Janeiro, está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2016, porém sem data específica. 

O projeto de Deodoro empacou muito por conta da indecisão sobre quem arcaria com a obra. De início, o governo federal assumiriu a responsabilidade, mas isso foi mudando de mãos com o passar do tempo. Primeiro, o governo estadual garantiu a construção e depois passou a função para o município que assumiu, em 2013, o projeto de Deodoro. 

"Estamos apertadinhos com Deodoro. A licitação sai no dia 29 de maio, se Deus quiser", disse Eduardo Paes, prefeito do Rio. 

Além da vontade de Deus, a construção de Deodoro depende da resolução de outros problemas que os preparativos para os Jogos de 2016 vêm enfrentando. A poluição da Baía de Guanabara, sede das disputas de Vela, atrasos em outras obras, superfaturamento de orçamentos e greve de funcionários são só algumas das questões que tiram o sono do COI. 

 

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