Nove cidades do MS deverão receber tocha olímpica

Segundo o ministro do Esporte, George Hilton, a tocha é uma oportunidade de mostrar capacidade de gestão e organização de todo o paí / Fotos: Roberto Castro / ME

Rio de Janeiro - Mato Grosso do Sul recebeu nesta sexta-feira (25.09) a reunião para ajustes operacionais da passagem da Tocha Olímpica. Representantes dos governos federal, estadual e de prefeituras se encontraram na Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, para determinar atribuições em áreas estratégicas para o sucesso do evento, como turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade.

No Mato Grosso do Sul, a tocha passará pelos municípios de Campo Grande, Dourados, Bataguassu, Itaporã, Ivinhema, Maracaju, Nova Andradina, Rio Brilhante e Sidrolândia. Ela pernoitará nas duas primeiras cidades.
 
De acordo com o ministro do Esporte, George Hilton, a passagem da tocha é uma oportunidade de demonstrar capacidade de gestão e organização de todo o país e daí vem a importância do encontro para ajustar as ações de todos os entes federados.
 
“Este é um grupo de trabalho interministerial, com representantes do Esporte, Cultura, Turismo, Justiça, Defesa e da Secretaria de Relações Institucionais. Também há grandes parceiros de estatais e atuação do Comitê Rio 2016. Os governos estaduais e as prefeituras são essenciais para a organização – e tenho certeza de que não há a mínima possibilidade de não dar tudo certo”, afirmou o ministro, na cerimônia de abertura da reunião. “A tocha inspira a necessidade de estarmos unidos. Somos maiores que qualquer crise econômica ou política. O esporte tem essa missão de unir e integrar. Neste momento, somos todos Brasil”, acrescentou.
 
Como legado dos Jogos Olímpicos, o ministro citou os R$ 4 bilhões investidos pelo governo federal em ampliação da infraestrutura esportiva pelo país nos últimos oito anos. “Além da estrutura física, temos mais de 6 mil atletas recebendo bolsas do Ministério do Esporte. Nossa meta é ficar entre os dez melhores nos Jogos Olímpicos e entre os cinco nos Jogos Paralímpicos, mas o principal é fazer com que crianças  possam começar e continuar a praticar esporte. O pensamento não é só para curto prazo. O esporte é uma grande ferramenta para formação de caráter de todas as crianças”.
 
“Tenho certeza de que o Brasil receberá a todos muito bem durante os Jogos. Não será diferente na passagem da tocha aqui no Mato Grosso do Sul. É algo simbólico, mas que tem um significado grande. Mostraremos a alegria e o espírito do povo sul-mato-grossense”, afirmou o governador do estado, Reinaldo Azambuja.
 
“Ontem realizamos a reunião de segurança pública e de logística. Hoje, temos várias áreas dos governos unidas aqui em Campo Grande. É importante dizer que a união de todos tem de ser maior que as diferenças para fazermos o mais belo e organizado evento de revezamento da tocha”, afirmou Otávio Noleto, da Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
 
“Essa chama é o símbolo de um momento sagrado para os gregos, que paravam as guerras para que os atletas se encontrassem. Nossa ideia é aproveitar essa simbologia para mostrar nossos municípios para o mundo”, disse o general Marco Aurélio Costa Vieira, representante do Comitê Rio 2016 na reunião.“As operações estão montadas para o mínimo de gasto para os municípios. Precisamos deixar um legado de valores, respeito, educação para que possamos envolver crianças e adultos de todos o país”, completou. 
 
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, ressaltou que o estado executará a tarefa com empenho. “A capital e as outras oito cidades cumprirão seu dever”, disse o prefeito.
 
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