Novo relatório sugere novo prazo para despoluição da Baía: 2026

Relatório sugere que despoluição ocorreria só em 2026 / Foto: Reprodução vídeo

Rio de Janeiro - A novela que se tornou a despoluição da Baía de Guanabara para as provas de remo dos Jogos Olímpicos de 2016 ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira.

De acordo com um relatório da Coppe/UFRJ sobre o legado ambiental da Rio 2016, o local não chegará no ano que vem com 80% do esgoto tratado. 

O documento, encomendado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) deverá ser divulgado ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com o programa Bom Dia Brasil, da TV Globo. 

Segundo o coordenador do relatório, Rogério Valle, os esforços feitos atualmente são muito tímidos para concluir a meta. Ele sugere ainda que se persiga a meta feita em Sydney, na Austrália, na qual a baía só foi despoluída 10 anos após os Jogos de 2000. Dessa forma, em 2026 se teria Guanabara despoluída. 

"Nesse momento a perspectiva de um legado a ser deixado pelos Jogos Olímpicos em termos de Baía de Guanabara é zero. A questão é aproveitar esse exemplo e que a recuperação a longo prazo seja substituída pelo legado. O que não vale a pena, sem dúvida nenhuma, é mais uma promessa vaga que não vem a ser cumprida", concluiu Valle.   
 
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