Números mostram que dengue foi maior nos meses dos Jogos

Surto de zika desacelerou nos últimos meses / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – Um dos principais argumentos utilizados pelo comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e pela prefeitura do Rio para acalmar os ânimos quanto à possibilidade do surto de zika vírus e de dengue ocorrer durante as Olimpíadas é de que, em agosto, estamos no inverno, época em que o mosquito aedes aegypti proliferaria menos. Números porém vão na direção oposta da premissa. 
 
Segundo informações do próprio site da prefeitura do Rio e do sistema Tabnet, da Secretaria de Saúde do Estado do Rio, foram registrados mais casos de dengue, zika e chikungunya no período entre julho e setembro de 2015 do que nos meses mais quentes do ano (dezembro a fevereiro, no verão).
 
O período de maior incidência das doenças é justamente aquele que compreende os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Neste tempo, foram registrados 2.475 casos, muito mais do que os 504 contabilizados no verão.
 
Os números foram publicados pelos repórteres Luiz Claudio Ferreira e Nathália Mendes, na página da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), entidade pública ligada ao governo federal. 
 
Quanto aos números atualizados de 2016, foram mais de 50 mil ocorrências das doenças transmitidas pelo aedes até o final de abril. Em 2015, no mesmo período, contou-se 28 mil casos.
 
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