Obras do metrô geram temor até um mês antes das Olimpíadas

Trabalhadores operam dia e noite nas obras da Linha 4 / Foto: Reprodução / High-resolution-wallpapers

Rio de Janeiro - As obras da chamada Linha 4 do metrô do Rio, que ligará os pontos turísticos da zona Sul, como a praia de Ipanema, à região da Barra, onde estará o Parque Olímpico, são um verdadeiro suspense. 
 
Com uma previsão de entrega bastante apertada - 1º de julho de 2016, quando os Jogos Olímpicos começam no dia 5 de agosto - e vários problemas girando em torno dela, a obra provoca certo receio de que poderá não ficar pronta. 
 
Além da dificuldade técnica de se escavar uma área cercada de montanhas como é o Rio de Janeiro, a construção da Linha 4 precede uma série de atrasos que já entraram para a história do Brasil, como as obras do metrô de São Paulo e os próprios estádios da Copa do Mundo, no ano passado. 
 
Para entregar a nova extensão de 16 quilômetros a tempo dos Jogos, operários trabalham dia e noite, todos os dias da semana, no subterrâneo das ruas do Rio. Em julho, o tribunal que supervisiona os gastos do governo estadual alertou que a obra corria "alto risco" de não ser entregue a tempo. 
 
"É um prazo muito apertado, um desafio enorme", admitiu Carlos Osório, secretário de Transportes do estado do Rio de Janeiro, responsável pelo projeto de US$ 2,3 bilhões. "Mas nós temos certeza de que vai ficar pronto a tempo", emenda. 
 
Se for entregue no prazo estimado, a nova linha do metrô terá apenas cinco semanas para alinhar seu funcionamento, com pouca ou nenhuma possibilidade de erro já que é um dos pilares para evitar um caos no trânsito da cidade durante os Jogos Olímpicos.
 
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